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Eleições Famato: Chapa 1 está avaliando condução do processo


Para a Chapa 1, mesmo havendo habilitação da Chapa 2 para disputa, a reunião teve seu lado positivo: “Até então, não tínhamos um adversário, agora temos”, frisa o presidente do Sindicato Rural de Cuiabá e candidato a vice-presidente da Famato, Jorge Pires.


Na avaliação do ruralista, os presidentes dos sindicatos rurais agiram com emoção e não com a razão. “Queríamos que a reunião fosse conduzida por um membro não vinculado à atual diretoria, o que não aconteceu. Logo o resultado foi tendencioso. Se fosse algo isento a votação teria sido secreta para evitar coações. Como as eleições são secretas e via cédulas, temos confiança na aceitação da nossa proposta de renovação e estamos há um bom tempo em campanha, no caminho certo e com de 50% dos sindicatos rurais visitados, ouvidos e com suas demandas acatadas”.

Questionado sobre intervenção jurídica, Pires atesta que a Chapa 1 está avaliando a forma de condução doravante e não descarta lançar mão de uma medida, “que pode corrigir esta distorção que fere o estatuto. Nosso jurídico avalia e enquanto isso seguimos em frente”.


Entre os argumentos que podem sustentar a medida jurídica está o fato de Rui Prado ter se tornado presidente, após abdicação de Homero Pereira. “Em 2007, Homero ganhou e tinha pela frente três anos de gestão. Nesses cerca de 1,3 mil dias, em mais de 1.050 quem esteve a frente foi o Rui e de forma ininterrupta, dez vezes mais que o titular. Por ai se tem uma ideia de que a reeleição do Rui não acontece agora. Essa imposição reflete o autoritarismo e ditadura que regem a Famato. O estatuto diz que o máximo à frente da presidência são seis anos seguidos. O Rui quer estender para quase dez”, defende Pires. (MP)

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