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Eletrobras e Embrapa firmam parceria para beneficiar pequenas agroindústrias

Projetos visam o beneficiamento de leite e derivados à produção de doces e farinhas


A energia elétrica no meio rural, além de permitir o uso de equipamentos domésticos e garantir maior conforto à população, abre perspectivas de geração de renda e desenvolvimento a partir de pequenos negócios. A energia como vetor de desenvolvimento é a essência dos Centros Comunitários de Produção (CCP), um programa da Eletrobras, que nos últimos sete anos ajudou a implementar oito projetos que vão de beneficiamento de leite e derivados à produção de doces e farinhas. Agora, a Eletrobras quer a parceria da Embrapa Agroindústria de Alimentos para investir em questões que envolvem tecnologia, qualidade e segurança dos alimentos em pequenas agroindústrias.

A Eletrobras articula parceiros e financia parte do empreendimento desde que o projeto atenda a alguns requisitos como organização, aptidão e respeito à vocação da comunidade, escala comercial, viabilidade comercial, adoção de tecnologia e processos sustentáveis. Os detalhes estão no Manual para Apresentação de Projetos de CCP.

Em geral, cada projeto para formação do CCP conta com a participação de até 60 produtores. São pequenos negócios que precisam de um investimento médio em torno de R$ 200 mil. Com o apoio de parceiros, prefeituras, distribuidoras de energia, empresas de pesquisa e extensão e os próprios produtores foram instaladas pequenas agroindústrias no Mato Grosso, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraíba, Bahia e Acre.

De acordo com Fernando Mateus, da Divisão de Projetos Socioambientais da Eletrobras, a articulação de parceiros é fundamental para fazer frente às dificuldades como transferência de tecnologia, capacitação de técnicos e produtores e divulgação do programa. “Temos mais de 20 projetos para avaliar e sua sequência dependerá da solução desses gargalos junto com os parceiros”, afirmou Mateus.

A Embrapa Agroindústria de Alimentos (Rio de Janeiro-RJ) poderá contribuir com a capacitação de técnicos e produtores em Boas Práticas de Fabricação (BPF), consultoria em construção de agroindústrias e orientação quanto à aquisição de equipamentos e utensílios. “A agroindústria familiar também quer competir no mercado. E o que vemos são mulheres tomando a frente e percebendo os níveis de exigência. No entanto, quando buscam orientação nem sempre tem acesso de forma adequada”, salientou Fénelon Neto, pesquisador da Embrapa e coordenador dos cursos de BPF.

Para Regina Lago, Chefe Geral da Embrapa Agroindústria de Alimentos, a parceria entre Embrapa e Eletrobras vem ao encontro de demandas que poderão ser atendidas pelo esforço conjunto e a competência técnica dos atores envolvidos.

As informações são da assessoria de imprensa da Embrapa Agroindústria de Alimentos.

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