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Eleva lucra R$ 40,6 milhões no primeiro semestre

Consolidando seus resultados operacionais, o faturamento bruto do segundo trimestre alcançou R$ 626 milhões


A Eleva, uma das maiores indústrias alimentícias do Brasil, apresenta balanço do segundo trimestre de 2007, cujos resultados confirmam números históricos e mudanças relevantes para a companhia. Consolidando seus resultados operacionais, o faturamento bruto do segundo trimestre alcançou R$ 626 milhões, um crescimento de 19,2% em relação ao mesmo período do ano passado. O EBITDA ajustado atingiu R$ 62,2 milhões no 2º trimestre, com margem de 11,3% e o lucro líquido acumulado do semestre alcançado R$ 40,6 milhões.

No segmento de lácteos, a companhia cresceu 20,9% no trimestre, em função da alta demanda no período. A redução da oferta mundial – com os problemas climáticos na Austrália e Nova Zelândia, diminuição dos subsídios na Europa e crescimento da demanda na Ásia - provocou alta significativa dos preços do leite no mercado internacional e contribuiu para o aumento dos custos da matéria prima e dos produtos do segmento no mercado interno. O período de entressafra no segundo trimestre do ano gerou uma maior competição pelo leite no campo, aumentando os custos de captação e limitando o crescimento do volume. A alta dos preços no mercado internacional permitiram à Eleva retomar as exportações neste segmento, crescendo 123% em relação ao ano passado.

Já o segmento de frangos manteve a trajetória de alta dos preços influenciada por uma maior demanda dos países importadores. As exportações apresentaram crescimento em dólares de 56,1% no período, mesmo com a greve dos fiscais federais agropecuários e a limitação no embarque de produtos, no fim do semestre. No mercado interno, o desempenho também favorável foi impulsionado por um crescimento de 7,4% em volumes e 31% em faturamento, na comparação com o mesmo período do ano anterior. Durante o 1º semestre de 2006, as vendas de frangos foram prejudicadas pela reação dos consumidores aos focos de gripe aviária ocorridos na Ásia e Europa.

Em suínos, verificou-se uma queda de 6,8% em volume e de 18,5% em faturamento, por conta de uma menor demanda de produtos pela Rússia, principal destino das exportações brasileiras neste segmento. A comparação do desempenho de suínos com o 2º trimestre de 2006 fica prejudicada por conta dos resultados excepcionais obtidos naquele período, quando o estado do Rio Grande do Sul foi liberado para exportar para a Rússia enquanto os demais estados produtores de suínos permaneceram fechados, em decorrência dos focos de febre aftosa no Mato Grosso do Sul ocorridos em 2005.

As margens operacionais apresentaram evolução significativa no segundo trimestre de 2007, em comparação com o mesmo período do ano anterior que foi prejudicado pelos efeitos da gripe aviária. A margem bruta consolidada atingiu 23,6% no 2T07, em comparação com uma margem bruta de 16,2% no 2T06. O EBITDA ajustado alcançou R$ 62,2 milhões (margem de 11,3%) no 2T07 contra R$ 19,5 milhões (margem de 4,3%) no 2T06. A recuperação refletiu o aumento dos preços de leites, lácteos e frangos - nos mercados interno e externo -, além de uma maior eficiência logística, que minimizou o impacto da valorização do real sobre a rentabilidade das exportações e dos maiores custos de grãos, principalmente o milho, com a demanda crescente do produto para a produção de etanol.

A Eleva apresentou um lucro líquido de R$ 40,1 milhões no segundo trimestre de 2007, em comparação com o prejuízo de R$ 22 milhões no segundo trimestre de 2006. Também neste período, a empresa vendeu sua participação acionária de 39,93% na Granóleo por R$ 35,6 milhões e bens móveis e imóveis da unidade de esmagamento de soja, localizada em Estrela, Rio Grande do Sul, por R$ 15,0 milhões para o Fundo Tríade - num resultado extraordinário não operacional de R$ 11,7 milhões.

A dívida líquida da Companhia encerrou o 2T07 em R$ 394,5 milhões, numa redução de R$ 22,7 milhões em relação ao primeiro trimestre de 2007 e um aumento de R$ 12,3 milhões, em comparação com os R$ 382,2 milhões apurados no 2T06. A redução da dívida líquida no período refletiu a forte geração de caixa - principalmente no segmento de leites e lácteos e na redução do nível de estoques da companhia. O perfil da dívida também foi alterado, passando para 68% no longo prazo, contra 51% no 1T07 e 47% no 2T06.

Os investimentos no primeiro semestre de 2007 atingiram o montante de R$ 51,9 milhões, sendo R$ 42,5 milhões nas atividades de frangos, suínos e industrializados, R$ 4,6 milhões em leites/lácteos e R$ 4,8 milhões no corporativo. No segmento de carnes, os investimentos foram destinados para a aquisição de matrizes e na ampliação da capacidade de produção de industrializados. Em lácteos, a Eleva investiu em projetos de melhoria de produtividade. Já no corporativo, a implementação do novo sistema de gestão empresarial – ERP - que integrará unidades industriais e administrativas – foi prioridade. As informações são da assessoria de imprensa da Eleva.

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