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Em ajuda humanitária, Itaipu beneficiou mais de 60 mil pessoas em 2020

Recursos foram canalizados diretamente para as parcelas da população mais afetadas pela pandemia


Foto: Pixabay

A margem brasileira da Itaipu Binacional investiu cerca de R$ 50 milhões em iniciativas de ajuda humanitária, beneficiando diretamente mais de 60 mil pessoas em situação vulnerável, em 2020, ano em que a pandemia de covid-19 causou grande impacto econômico mundial. 

Segundo o coronel Aureo Ferreira, assessor especial do diretor-geral brasileiro de Itaipu, general Joaquim Silva e Luna, esse foi o investimento mais importante que a empresa realizou no ano passado. Ele falou sobre esse e outros temas em uma entrevista a uma rádio local, nesta quinta-feira (7). 

“Todos os investimentos da Itaipu são essenciais, mas investir na nossa gente é, sem dúvida, o mais importante”, afirmou, citando o exemplo do Lar do Velhinhos, em Foz do Iguaçu, que estava em situação de insolvência. 

No total, 76 entidades de cunho social foram beneficiadas pelo auxílio eventual da Itaipu em 2020. Só no enfrentamento à covid-19, com recursos para compra de insumos e equipamentos, além de criação de uma infraestrutura de atendimento especial aos doentes, incluindo pacientes do Sistema Único de Saúde, foram mais de R$ 20 milhões. 

A Itaipu, por meio da Fundação Itaiguapy, colocou à disposição da população, 40 leitos de UTI e outras 15 unidades de transição. Desde o início da pandemia, por volta de 500 pessoas com covid foram internadas no Hospital Ministro Costa Cavalcanti, mantido pela usina. O hospital também aplicou mais de 33 mil testes RT-PCR.

Todos contra a dengue

Outro destaque nas relações com a comunidade foi a Gincana Todos contra a Dengue, que mobilizou vários bairros e foi coordenada pelo GT Saúde de Itaipu e parceiros. A gincana, numa primeira etapa, distribuiu R$ 175 mil em recursos para aplicação em iniciativas em prol da população. Três bairros vencedores usarão o dinheiro com projetos sustentáveis para garantir melhorias na comunidade.

Aureo Ferreira também fez um balanço da atual gestão da margem brasileira da usina, destacando que, mais do que investimentos em obras, a principal preocupação é com as pessoas. Exemplo disso é a ação voltada aos guias de turismo, na forma de bolsa-estudo (por três meses, os guias receberam ajuda de custo e capacitação). 

Segundo o assessor, a pedido dos próprios guias, o convênio terá continuidade em forma de treinamento. A medida incentiva o segmento e melhora o turismo como um todo. “Foz do Iguaçu é acolhedora. É inesgotável a quantidade de atrativos e de beleza que essa cidade tem”, elogiou Aureo.  

Turismo 

Ainda no campo do turismo, o coronel elencou alguns dos projetos de revitalização dos atrativos do Complexo Turístico Itaipu, que resultarão em impactos positivos para o Destino Iguaçu. 

Em setembro de 2020 foram iniciadas as obras de estruturação no Mirante do Vertedouro. Já em novembro, foi a vez do Mirante Central. A reestruturação, além de embelezamento, vai possibilitar mais acessibilidade e maior conforto aos turistas. A conclusão está prevista para o primeiro semestre de 2021.

Ainda em 2020, foi assinado um convênio com o PTI, para investimento para melhorias nas lojas no Mirante Central e banheiros, execução de uma primeira etapa de adequação do Centro de Recepção do Visitante e adequação geral do Parque Tecnológico Itaipu, em atendimento às normas do Corpo de Bombeiros. Este convênio tem a previsão de ser executado em três anos. 

O Ecomuseu também passará por revitalização e receberá observatório astronômico, planetário, área de exposições e espaços educativos.

Centro Cívico

O assessor confirmou avanços nas negociações da cessão de um terreno na Vila A para a Prefeitura, onde deverá ser construído o Centro Cívico, na região do CTG Charrua. A transferência será feita em forma de permuta. 

Para o assessor, o Centro Cívico é uma boa iniciativa de gestão, pois vai integrar toda a municipalidade num só lugar e racionalizar os serviços da prefeitura. 

Sobre o pacote de obras em Foz, Aureo destacou a preocupação da empresa com o cumprimento dos prazos estipulados. A construção do Mercado Municipal, por exemplo, que se encontrava em atraso, já está novamente dentro do cronograma. A construção está prevista para ser entregue no segundo semestre deste ano. 

Beira Foz

O assessor disse ainda que existe um convênio para dar andamento ao Projeto Beira Foz, mas num novo formato. A proposta será reavaliada e adequada. A ideia é aproveitar a costa do Rio Paraná, na região da fronteira, como atrativo turístico. Tudo dentro de um planejamento de segurança e de um plano diretor.

“Estamos abraçando Foz do Iguaçu, toda a região, e todo o Brasil, já que Foz é uma cidade cosmopolita, com gente de todas as partes do mundo. Temos também o cuidado da empresa, comandada pelo general Silva e Luna, com as pessoas mais vulneráveis. Tudo isso reforça o perfil de uma empresa responsável com o município, onde está localizada sua sede”, destacou.

O porto seco também foi um dos temas abordados. Segundo Aureo, todas as obras estruturantes, que darão um grande salto para a região, estão sendo estudadas. Por fim, o assessor falou da migração da Fibra, Fundo previdenciário e assistência de empregados e aposentados de Itaipu, para Foz do Iguaçu. A transferência de 33 empregados da fundação em dezembro de 2020 conclui um processo de unificação de todas as unidades antes espalhadas da empresa em Foz.  “Agora, a cidade é, de fato, sede da usina. Antes era uma espécie de sucursal”, concluiu. “O importante é que todas essas iniciativas, medidas e obras têm um viés social de manutenção e geração de empregos, numa época em que muitas pessoas estão precisando de oportunidade.
 

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