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Emater-PA e Banco da Amazônia formam grupo para incentivar aquicultura

A perspectiva é que após um ano, cerca de sete mil agricultores familiares estejam sendo beneficiados


Uma comissão da coordenadoria de agricultura familiar do Banco da Amazônia reuniu com a coordenadoria técnica da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater). Um grupo de trabalho entre as duas instituições será formado para efetivar e expandir a aquicultura e a pesca artesanal no Pará. A perspectiva é que após um ano, cerca de sete mil agricultores familiares estejam sendo beneficiados.

O setor pesqueiro da região bragantina, nordeste paraense, bem como os municípios de São Miguel do Guamá, Capanema, Castanhal, Moju, e localidades como Mocajuba, entre outras, tem grande potencial pesqueiro e atividade aquicola empreendedora. A existência de produtores rurais aptos é o que motiva essa parceria.

Segundo Paulo Lobato, coordenador técnico da Emater, já existe uma demanda e o mercado é crescente. Esta é uma atividade promissora e que em muito pode melhorar a renda e a qualidade de vida das famílias. "Estamos unidos para lutar contra problemas históricos como qualificações deficientes dos beneficiários, problemas na aplicação do crédito - consequentemente a inadimplência - e para garantir o acompanhamento técnico", afirmou.

Tanto a Emater quanto o Banco da Amazônia estão cientes das demandas do setor pesqueiro e piscicultura no Estado. Segundo Benito Calzavara, coordenador de agricultura familiar do Banco da Amazônia, o pontapé inicial desta parceria está no alinhamento dos pensamentos, para que haja um entrosamento entre esses atores e assim, um trabalho de planejamento conjunto possa existir. "Estamos aqui para montarmos uma agenda positiva de trabalho, de cooperação. Iniciarmos uma prospecção de demanda nas regiões em potencial e discutirmos a parte legal da atividade, como as questões ambientais. O período de um ano é um tempo razoável para apresentarmos os primeiros resultados", afirmou.

O papel do Banco da Amazônia, dentro desta parceria, será nas questões voltadas ao financiamento, já que a instituição trabalha com crédito para a agricultura familiar nas linhas do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). É da alçada da Emater a logística da assistência técnica e de seleção dos produtores. "Antes de ser uma parceria é uma relação de dependência. Não existe crédito para agricultores familiares se não existir uma Declaração de Aptidão ao Pronaf e se não tiver um projeto técnico elaborado e a Emater é o nosso principal parceiro", explicou Calzavara. (Kenny Teixeira - Ascom Emater)

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