Embalagem reciclada de defensivo ganha prêmio
Os novos contentores têm a mesma eficiência do que os feitos com resina virgem
Uma embalagem de defensivo agrícola que a primeira vista não parece ter nada de diferente mas que faz toda a diferença, especialmente para o meio ambiente. Trata-se do primeiro recipiente elaborado a partir de uma fonte alternativa de resina reciclada. O que isso significa? São 600 toneladas de gases de efeito estufa a menos por ano no ambiente.
A embalagem é fabricada com reciclagem pós-consumo de IBCs (Contentores Intermediários para Mercadorias a Granel). O processo viabiliza a reciclagem de mais de 400 toneladas por ano de Polietileno de Alta Densidade (PEAD - tipo de plástico por meio do qual podem ser fabricados os IBCs). A iniciativa, uma parceria entre a Syngenta e a Unipac, foi premiada na categoria Sustentabilidade, do Prêmio ABRE 2020, promovido pela Associação Brasileira de Embalagens.
O principal desafio na confecção da embalagem foi a descontaminação dos IBCs pós-consumo e, posteriormente, o estabelecimento de protocolos rígidos de monitoramento da resina e da fabricação das novas embalagens de defensivos, que devem atender a regulamentações internacionais para acondicionamento e transporte de produtos perigosos.
Os novos contentores são capazes de ter a mesma eficiência do que os feitos com resina virgem, com a vantagem da sustentabilidade. Segundo um estudo publicado pela Associação de Recicladores de Plástico (APR), considerando-se a Análise do Ciclo de Vida (ACV) para fabricação de produtos a partir de resina reciclada, há uma redução de 88% no consumo de energia e emissões 71% menores gases de feito estufa em relação àqueles produzidos com polietileno virgem.
Com capacidade para 20L e auto empilháveis, incrementarão os portfólios das duas marcas, reforçando o Plano de Agricultura Sustentável. "A Syngenta se compromete a investir US$ 2 bilhões em agricultura sustentável até 2025 e o desenvolvimento de embalagens mais sustentáveis se conecta às metas de redução da intensidade de carbono das operações da empresa em 50% até 2030", destaca José Roberto Pelaquim, Gerente de Desenvolvimento de Embalagens LATAM da Syngenta.
* com informações da assessoria de imprensa