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Embrapa aborda rumos da citricultura em nova publicação

O conteúdo da publicação, ricamente ilustrada com fotografias, tabelas e gráficos, está dividido em sete capítulos


A Embrapa Mandioca e Fruticultura (Cruz das Almas – BA), Unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, acaba de lançar o livro “Citricultura brasileira em busca de novos rumos – Desafios e oportunidades na região Nordeste”, cujos editores técnicos são os pesquisadores Clóvis Oliveira de Almeida e Orlando Sampaio Passos. Participam ainda como autores os pesquisadores Walter dos Santos Soares Filho e Almir Pinto da Cunha Sobrinho (hoje aposentado).
“A citricultura brasileira precisa ter um novo modelo de desenvolvimento, mais diversificado e menos dependente do mercado externo de suco, que foi e continua sendo o seu principal produto”, afirma Clóvis Almeida. A preocupação se justifica: no âmbito externo, o suco de laranja vem perdendo espaço para outros sucos.

Atualmente o Brasil é o primeiro produtor mundial de citros e o maior exportador de suco concentrado e congelado de laranja doce. Apesar disso, o consumo per capita na forma in natura ainda encontra-se abaixo dos padrões de outros países emergentes.

Vulnerabilidade

A forte concentração da produção no estado de São Paulo tem sido fonte de preocupação para os estudiosos, pois a incidência de doenças como o huanglongbing (HLB) – a mais severa da citricultura em todo o mundo – pode tornar a produção vulnerável. Uma alternativa seria o Nordeste, que tem condições adequadas ao cultivo de diferentes espécies e variedades cítricas e, consequentemente, potencial para expansão da cultura. “A multiplicidade de climas e solos dá a esta região certo privilégio, mas o ponto mais importante é a baixa incidência de doenças”, afirma Orlando Passos.

A citricultura brasileira também apresenta expressiva concentração de variedades copas e porta-enxerto utilizadas. Estima-se que o limoeiro Cravo responda por mais de 85% dos porta-enxertos, enquanto a laranjeira Pera é a variedade copa predominante. Em casos de doenças e pragas importantes, a monocitricultura pode causar forte impacto na sustentabilidade da cultura.
Capítulos

O conteúdo da publicação, ricamente ilustrada com fotografias, tabelas e gráficos, está dividido em sete capítulos: Produção brasileira de citros de uso industrial; O setor de processamento de suco; O mercado externo de frutas cítricas de mesa; O mercado interno de frutas cítricas de mesa; Necessidade de diversificação e alternativa de produção; Seleção de cultivares porta-enxertos para o nordeste brasileiro; e Comportamento de variedades cítricas na região da Chapada Diamantina, Estado da Bahia, Nordeste do Brasil.

Os interessados em adquirir o livro – que tem o custo de 30 reais mais despesas de postagem – podem entrar em contato com a Casa do Cliente da Embrapa Mandioca e Fruticultura pelo telefone (75) 3312-8042 ou email [email protected].

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