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Embrapa abre processo de oferta pública para produtores de sementes de grão-de-bico

As informações sobre o processo da oferta podem ser acessadas no site


Foto: Pixabay

Sementes da cultivar de grão-de-bico BRS Kalifa, desenvolvida pela Embrapa Hortaliças, são o objeto da Oferta Pública nº 04/2022, em vigor desde 14/03/2022, voltada a produtores de sementes de grão-de-bico inscritos no Registro Nacional de Sementes e Mudas (Renasem). As informações sobre o processo da oferta podem ser acessadas no endereço https://www.embrapa.br/editais-e-ofertas-publicas-para-licenciamento.

Conforme as normas do edital, serão contemplados os produtores que enviarem a documentação requerida para o e-mail [email protected] com o assunto “Comunicado de Oferta nº 04/2022”. A contemplação ocorrerá conforme a ordem de recebimento dos documentos, até o esgotamento dos quatro lotes compostos de 500 kg de sementes genéticas da cultivar -  cada produtor de sementes pode adquirir um lote e manifestar interesse por lotes remanescentes.

Os produtores habilitados serão comunicados por e-mail a partir do dia 18/04/2022 e convocados à assinatura do contrato de licenciamento, no qual está incluída a licença para uso da marca “Tecnologia Embrapa”.

Cultivar

A cultivar BRS Kalifa apresenta alta produtividade – acima de 3.000 kg/ha em áreas irrigadas do Cerrado – e maior precocidade - cerca de oito dias - quando comparada com as cultivares BRS Aleppo e BRS Cícero. Adaptada à colheita mecânica, apresenta boa qualidade de grãos, com dupla aptidão: pode ser destinada para comercialização de grãos secos e para a indústria de conservas (grãos reidratados).

Outra característica refere-se à sua resistência ao nematoide-das-galhas da espécie Meloidogyne javanica (que pode causar sérios prejuízos na quantidade e qualidade dos frutos), assim como à capacidade de reduzir os níveis populacionais do nematoide do cisto da soja (Heterodera glycines), outra grande ameaça à produção de leguminosas como o grão-de-bico.

A BRS Kalifa também é apontada como cultura de rotação às commodities (algodão, milho e soja) no agronegócio da região do Cerrado brasileiro, podendo ser utilizada como cultura de “safrinha”. Em outro contexto, a cultura do grão-de-bico apresenta potencial para suprir a demanda por proteínas vegetais, tendo em vista o baixo custo de produção, além de constituir fonte não transgênica de matéria-prima para alimentos processados.

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