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Embrapa Agroenergia e UnB unem esforços para pesquisa com microalgas no DF

As equipes de pesquisa da Embrapa Agroenergia e da UnB estão unindo esforços para pesquisar as potencialidades das microalgas


Foto: Pixabay

A Emater/RS-Ascar exibiu nesta quinta-feira (08/07) a live Aters Mulheres Rurais - Movimento de Mulheres Rurais no Brasil. O evento contou com a presença da doutora em Sociologia pela Universidade Federal de Pernambuco, Andrea Zarzar, extensionistas rurais Tânia Treviso e Karin Peglow e secretária da Associação Quilombola Vó Ernestina, Odeane Simões. O evento foi dirigido ao público interno da Emater/RS-Ascar, com o objetivo de capacitar os extensionistas rurais sobre os movimentos sociais e a bandeira de luta das trabalhadoras do campo.

Conforme Andrea Zarzar, a trajetória dos principais movimentos de mulheres no Brasil teria diferentes fases. Inicialmente, as mulheres lutaram para serem reconhecidas como trabalhadoras rurais. Aos poucos, foram incorporando ao movimento outras reivindicações, a exemplo do acesso a direitos e políticas públicas e, mais recentemente, de um projeto de sociedade que integra o feminismo na agricultura e incorpora temas como Agroecologia, soberania alimentar, economia feminista, ética do cuidado e desenvolvimento. A escala de atuação dos movimentos de mulheres iria do local ao global.

EXPERIÊNCIAS

Durante a live foram apresentadas duas experiências. A primeira, ocorre no município de Salto do Jacuí. A extensionista rural Tânia Treviso apresentou o tema Guatã-Porã da Mulher Indígena Mbyá Guarani e seu Nhanderekó (Belo Caminhar da Mulher Indígena Mbyá Guarani no Tekoá em Salto do Jacuí e Seu Jeito de Ser e Estar). Na sua abordagem, Tânia falou sobre a negação da sabedoria e do conhecimento tradicional das mulheres, destacando o trabalho desenvolvido pela Emater/RS-Ascar na comunidade Mbyá Guarani, de Salto do Jacuí.

A segunda experiência se refere ao Grupo de Mulheres Quilombolas Pérolas Negras, do município de Morro Redondo. A extensionista rural Karin Peglow mencionou aspectos como invisibilidade, racismo estrutural e machismo na trajetória de reconhecimento da comunidade quilombola Vó Ernestina. De acordo com Karin, a estratégia de Assistência Técnica e Extensão Rural e Social (Aters) tem por base a participação da comunidade, a escuta e a valorização da cultura. Nos 13 anos em que a Emater/RS-Ascar mantém contato com a comunidade Vó Ernestina, um conjunto de políticas públicas teriam sido implementadas. Karin mencionou o Programa Minha Casa Minha Vida e Programa de Fomento às Atividades Produtivas Rurais, com destaque para atividades como o artesanato e a própria política pública de Aters.
 

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