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Embrapa Café vai estimular o conhecimento no agronegócio

Intenção é focar na capacitação do produtor


Intenção a partir de agora é focar na capacitação do produtor, por meio do repasse de tecnologia

A Embrapa Café vai liderar um projeto de transferência de tecnologia. O programa pretende estimular a geração e repasse de conhecimento com base nas exigências do agronegócio café brasileiro e melhorar a qualificação do cafeicultor. Os pontos estratégicos para a implementação de projeto voltado para produção sustentável da cafeicultura brasileira e para a transferência de tecnologia para o campo foi discutido no início desta semana entre o diretor do Departamento do Café do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Edilson Alcântara, e o gerente-geral da Embrapa Café, Paulo Cesar Afonso Júnior.


Para Alcântara, a intenção a partir de agora é focar na transferência de tecnologia e na capacitação do produtor, destacando o trabalho que a Embrapa Café vem desenvolvendo na gestão do programa de pesquisa do Consórcio Pesquisa Café. “Queremos coordenar um programa de qualificação e queremos que a Embrapa Café lidere isso. Minha ideia é iniciar esse programa com base na produção sustentável e em um bom programa de transferência, pois isso é necessário para que as tecnologias cheguem aos produtores”, adiantou. A proposta do diretor é que a unidade, com sua experiência em pesquisa, desenvolvimento e inovação, contribua na construção de um documento norteador para a ação, elencando pesquisas e técnicas que possam alinhar capacitação à transferência de tecnologia.

De acordo com Afonso Júnior, o projeto é relevante para o desenvolvimento e a sustentabilidade do agronegócio café no país. “Ficamos felizes com esse diálogo porque temos o mesmo discurso, principalmente quanto à preocupação em programar ações de transferência de conhecimento e tecnologia”, salientou. Ele explicou ainda que o consórcio Pesquisa Café tem toda a competência e articulação para atuar nesse planejamento, assim como, na execução das ações. “Precisamos dar um salto nesse aspecto, construindo metodologias de repasse das tecnologias desenvolvidas nos projetos de pesquisa. Já temos muitas tecnologias prontas para irem a campo, o que temos de fazer agora é sistematizar esse processo”, ressaltou.


Novos encontros deverão acontecer para viabilizar a construção desse programa inovador, que pretende estimular a geração e transferência de conhecimento com base em uma boa prospecção de demandas para o desenvolvimento de tecnologias compatíveis com as necessidades do campo, as particularidades de cada região e com as exigências do agronegócio café brasileiro.

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