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Embrapa estimula a conscientação ambiental e contribui para ampliação de áreas verdes na grande Belém

O Dia Mundial do Meio Ambiente foi celebrado em 5 de junho e a Embrapa Amazônia Oriental esteve junto à comunidade com ações visando contribuir para o aumento de áreas verdes.


O Dia Mundial do Meio Ambiente foi celebrado em 5 de junho e a Embrapa Amazônia Oriental esteve junto à comunidade com ações visando contribuir para o aumento de áreas verdes e a conscientização ambiental na região metropolitana de Belém. Milhares de mudas de árvores foram distribuídas em Belém e Ananindeua, assim como a realização de palestras e mostras sobre as abelhas nativas sem ferrão e a importância desses insetos para sustentabilidade.

Em Ananindeua, as mudas doadas pela Embrapa foram plantadas e distribuídas no Parque Ambiental Antônio Danúbio, no dia 2, durante a XII Semana do Meio Ambiente do município. Já em Belém, a parceria com o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA) e a Feira Pan-Amazônica do Livro distribuiu centenas de mudas de palmeiras, além de espécies arbóreas e florestais como o ipê, pau-preto, mogno, oiti, açaí, entre outras, que foram entregues à população no sábado (4), e domingo (5), na Praça Batista Campos e no Hangar Centro de Convenções da Amazônia. Na manhã desta segunda-feira (6), mais uma ação de distribuição de mudas, desta vez, no Parque Tecnológico do Guamá, com palestra da agrônoma da Embrapa Elizabeth Shimizu, durante Ação Educativa Ciência e Tecnologia para o Desenvolvimento Sustentável, promovida pela Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Educação Técnica e Tecnológica (Sectet).

Áreas verdes – O casal Nilde Silva e Daniel Moraes soube da distribuição de mudas e veio de Ananindeua até o Hangar em Belém, para garantir alguns exemplares. Donos de um pequeno sítio na rodovia do 40 Horas, buscavam conhecer melhor e adquirir a BRS Açaí Pará, que estava entre as mudas doadas. "Conheci plantações em Santa Maria e todos falam muito bem desse açaí de terra firme de produção precoce. Agora vou plantá-los em casa", comentou Daniel. Já a professora de inglês, Ligia Martins, estava animada com a possiblidade de levar diferentes espécies para a área de dois hectares que ela possui em Marituba. "Tenho um pequeno refúgio de floresta que abriga muitos animais silvestres e quanto mais arborizado, melhor para os animais, aves e o meio ambiente como um todo", enfatizou.

Para a engenheira florestal e pesquisadora da Embrapa, Noemi Vianna Martins, a iniciativa de doar árvores em alusão ao Dia Mundial do Meio Ambiente, visa despertar na sociedade a importância para a conservação ambiental, além de contribuir para a criação de novas áreas verdes nas cidades.

O mesmo sentimento de conscientização esteve na palestra da também pesquisadora Lucieta Guerreiro Martorano, ministrada no Bosque Rodrigues Alves, na manhã de domingo (5), no lançamento da XIII Semana do Meio Ambiente, realizada pela Prefeitura de Belém. Lucieta falou sobre "O efeito das ações humanas nas mudanças climáticas" e como a Embrapa realiza pesquisas e oferece tecnologias para produção agropecuária mais sustentável no Brasil, especialmente, na Amazônia.

A pesquisadora também chamou atenção para pequenas ações que todo cidadão pode fazer em suas casas, como separar os resíduos para reciclagem, além de investir em arborização. "Cultivar jardins, hortas e não concretar quintais e canteiros, mantendo o solo, auxiliam na manutenção das áreas verdes, na drenagem para as águas das chuvas e no controle do microclima das cidades", orientou.

Abelhas e sustentabilidade – Domingo também é um dia dedicado às famílias e pensado nesse público, especialmente, nas crianças, o projeto da Meliponicultura & Educação Ambiental também esteve no Bosque Rodrigues Alves. Em parceria com a Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra), o projeto levou para o bosque caixas de observação com cinco diferentes tipos de abelhas nativas sem ferrão (meliponas), e os insetos chamaram a atenção do público. Um café da manhã com frutas polinizadas por abelhas e desenhos para colorir também compuseram a programação.

A bolsista do projeto Kamila Leão explicou que as abelhas são um importante instrumento de educação e conscientização ambiental, pois apresentam à sociedade a necessidade da preservação desses insetos e seus ecossistemas para a conservação da própria humanidade, visto que são responsáveis pela polinização das plantas que integram grande parte da nossa alimentação.

Descobrir que existem abelhas sem ferrão e que elas fazem muito mais que apenas mel, foi uma surpresa para o estudante Kauê Tomás, de 11 anos. "Achei muito interessante saber que as abelhas ajudam nas frutas, como açaí e o cupuaçu e que elas possuem diferentes tamanhos, nomes e tipos de mel", disse o estudante.

Esse despertar da curiosidade científica em crianças e adolescentes é uma das missões do projeto Embrapa &Escola, que está vinculado ao Meliponicultura & Educação Ambiental, por meio de visitas monitoradas de escolas às trilhas lúdico-pedagógicas instaladas na sede da Embrapa, em Belém.

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