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Embrapa identifica sete novas “bactérias do bem”

Efeitos benéficos como “promotoras do crescimento” das plantas



A Embrapa anunciou a identificação de sete novas espécies de bactérias com efeitos benéficos como “promotoras do crescimento” das plantas. As novas espécies descritas pelos pesquisadores, chamadas de Rhizobium e Bradyrhizobium, atuam sobre as culturas da soja, do feijoeiro, do feijão-caupi e da leucena. 


As bactérias são capazes de captar o nitrogênio (N2) presente no ar e o transforma em substância assimilável pelas plantas, dispensando a adubação nitrogenada. O processo é chamado de fixação biológica de nitrogênio – e tem grande importância ambiental e econômica.

Segundo os pesquisadores, “à medida que as espécies são conhecidas, abrem-se possibilidades de trabalhar no desenvolvimento de inoculantes, no estudo de processos microbianos, na geração de novos produtos e de novos contatos, por meio de licenciamento ou de parcerias”.


A pesquisadora Mariangela Hungria, pesquisadora da Embrapa Soja (Londrina, PR), fez uma estimativa de benefícios econômicos que a utilização dessas bactérias pode trazer às culturas da soja, do feijoeiro e do feijão-caupi. De acordo com ela, cerca de 18 bilhões de dólares anuais deixariam de ser gastos com fertilizantes nitrogenados nessas culturas. Além disso, existe o grande benefício na mitigação de gases de efeito estufa, com uma estimativa equivalente a mais de 45 milhões de toneladas equivalentes de CO2.

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