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Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia tem novo chefe-geral

Mauro Carneiro assume o novo desafio com a determinação de incrementar as parcerias no Brasil e no exterior e a gestão do conhecimento e inovação


Mauro Carneiro é o novo chefe-geral da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia. Graduado e pós-graduado em Ciências Biológicas pela Universidade de Brasília; Doutorado em Biologia Molecular pela Universidade de Lausanne, Suíça; e Pós-doutorado em Biologia do Desenvolvimento Vegetal pelo Institut de la Recherche Agronomique – INRA, Versailles, França, Mauro Carneiro ingressou na Unidade em 1987, como pesquisador da então recém-criada Área de Biotecnologia. O novo chefe-geral assume o em substituição ao pesquisador José Manuel Cabral de Sousa Dias, que cumpriu o mandato de quatro anos, previsto pela norma da Embrapa.

Desde que ingressou na Embrapa, Mauro Carneiro tem atuado como líder de projeto e professor orientador de mestrado e doutorado junto à Universidade de Brasília. Foi ainda responsável por área técnica na Unidade; Secretário Executivo do Programa de Desenvolvimento de Pesquisas Básicas em Biotecnologia da Embrapa; Gestor do Núcleo Temático de Biotecnologia da Unidade, cargo que deixou em 2007 para assumir a Chefia de Pesquisa & Desenvolvimento, na qual ficou até o início deste ano, quando foi iniciado o processo de seleção para chefe-geral.

Além disso, Mauro Carneiro tem participado regularmente dos processos de discussão, avaliação de propostas e avanço das pesquisas e legislação na área de biotecnologia, principalmente junto ao MCT, MEC e MAPA. Foi coordenador internacional do Programa de Biotecnologia do PROCISUR, articulador internacional da Unidade e professor convidado da Université Pierre e Marie Curie – Paris VI.

O pesquisador é também diretor da Escola do Centro Brasileiro-Argentino de Biotecnologia (MCT) desde 2006, e vice-diretor nacional do referido Centro. De 2004 a 2006, participou ativamente do Fórum de Competitividade de Biotecnologia do governo federal como coordenador, por parte do setor público, do grupo de trabalho “Biotecnologia Agropecuária”, que deu origem à Política de Desenvolvimento da Biotecnologia, sancionada pelo Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no dia 8 de fevereiro de 2008.

Inovação: A mola-mestra para o sucesso

A inovação deverá nortear os projetos de pesquisa, com vistas ao desenvolvimento e apropriação do conhecimento, produtos e processos, associados às alternativas tecnológicas que considerem os aspectos sociais e ambientais.

A nova chefia pretende incentivar os esforços de pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I) de forma a contribuir para o avanço da fronteira do conhecimento, incorporação de inovações e independência tecnológica, especialmente no que se refere à prospecção de espécies da biodiversidade para a geração de produtos pré-tecnológicos com alto valor agregado.

A gestão do conhecimento e inovação, a comunicação institucional interna, externa, mercadológica e de transferência de tecnologia serão fortalecidas. “Vamos manter um canal aberto com os empregados, contribuintes, clientes e parceiros sobre as ações, resultados alcançados, produtos e serviços da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia”, ressalta Mauro Carneiro.

Um dos grandes passos a ser dado pela Unidade será no sentido da apropriação, organização e gestão da informação e conhecimentos, que deverá impulsionar a geração de produtos e mostrar para a sociedade, de forma organizada e eficaz, os frutos dos recursos públicos investidos em PD&I.

Parcerias: o mecanismo

O novo chefe pretende intensificar as parcerias como o principal mecanismo de incremento à inovação. “Hoje, no mundo globalizado e, diante da multidisciplinaridade e rapidez do avanço do conhecimento, o isolamento cientifico significa estagnação e desaparecimento do mercado de tecnologias e conhecimento”. Isso significa incrementar a parceria com as demais unidades da Embrapa, empresas, cooperativas e instituições nacionais e internacionais. O Programa de Aceleração de Resultados (PAR), em relação direta com o LABEX – Estados Unidos e Europa, é uma ação que pode auxiliar no cumprimento desse objetivo. A adoção de um modelo aberto de PD&I deverá agilizar a transformação de conhecimento em produtos e serviços em benefício da sociedade. “Isso significa ser bastante objetivo em relação aos produtos da pesquisa e na determinação de parceiros adequados e não apenas ser reativo às demandas de parceria”, finaliza o novo chefe. As informações são da assessoria de imprensa da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia.

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