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Embrapa vai estudar tecnologias sustentáveis

Pesquisas contribuem para o aumento do conhecimento em relação às mudanças climáticas


Uma parceria internacional entre a Embrapa e a Universidade Tecnológica de Dresden, na Alemanha, vai viabilizar o início de novos projetos de pesquisas relacionados a recursos hídricos, carbono, uso do solo e aproveitamento de resíduos e dejetos. Os primeiros acertos dos temas e possíveis estudos nesse sentido foram feitos no evento Brazilian-German Workshop Innovative concepts assessing a low-carbon economy, na última semana, na Embrapa Cerrados Unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).

O encontro se insere no contexto do Ano Brasil-Alemanha de Ciência, Tecnologia e Inovação, celebrado em 2010/11 e reuniu pesquisadores e especialistas das duas entidades, além de outros atores, para a discussão de conceitos e métodos inovadores de avaliação da economia de baixo carbono para o uso sustentável do solo e da água no bioma Cerrado. Durante as apresentações dos pesquisadores brasileiros, os trabalhos desenvolvidos pela Embrapa Cerrados que otimizam o uso do solo e preservam os recursos naturais despertaram o interesse da missão alemã. "Creio que essas pesquisas são prioritárias para o mundo. São muito interessantes para compararmos com nossas experiências", ressalta Franz Makeschin, chefe do Departamento Ciência e Proteção do Solo da universidade alemã.

Os temas em estudo no Brasil e na Alemanha, de acordo com Makeschin, contribuem para o aumento do conhecimento em relação às mudanças climáticas. Makeschin destaca, principalmente, as pesquisas relacionadas ao uso diversificado do solo e eficiência na utilização dos recursos naturais, entre eles, água, nutrientes e energia. Para os pesquisadores brasileiros, conhecer o trabalho dos colegas alemães nesses temas foi muito produtivo. "Durante as apresentações foi possível verificar temas de interesse comum entre pesquisadores dos dois países, às vezes tratados com diferentes abordagens, o que pode enriquecer e fortalecer a troca de experiências entre as partes", afirma Jorge Werneck Lima, pesquisador da Embrapa Cerrados.

Os estudos a serem iniciados pela parceria entre brasileiros e alemães se inserem num acordo assinado entre a Universidade e a Embrapa em setembro. O documento prevê a aprovação e execução de projetos de cooperação técnica durante cinco anos.

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