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Emparelhamento de fungos pode ser arma para o milho

"O uso de cepas nativas de A. flavus poderia ter muitas vantagens"


O emparelhamento de fungos pode ser uma arma bastante eficaz no controle da aflatoxina do milho, segundo a Sociedade Norte-Americana de Agronomia. A doença é casada pelo fungo Aspergillus flavus, que pode infectar várias culturas. 

A contaminação por aflatoxina custa aos agricultores nos Estados Unidos bilhões de dólares a cada ano, sendo que a situação piora já que elas são prejudiciais também para os seres humanos e animais. Para reduzir a contaminação de culturas com aflatoxinas, os agricultores usam cepas comerciais seguras desse fungo, que não produzem a doença. 

Quando aplicadas às culturas, as estirpes de controle biológico competem com os fungos nocivos que produzem aflatoxinas e isso reduz confiavelmente os seus níveis nos estágios de colheita, transporte e armazenamento. No entanto, um novo estudo da instituição afirma que o uso de fungos nativos pode ter o mesmo resultado do que a alternativa comercial. 

"O uso de cepas nativas de A. flavus poderia ter muitas vantagens", diz Ignazio Carbone, principal autor do novo estudo. "As linhagens nativas podem se adaptar melhor ao tipo de solo e às condições climáticas. Portanto, eles podem ter um melhor desempenho no campo em comparação com cepas não-nativas”, completa ele, que é pesquisador da Universidade Estadual da Carolina do Norte. 

Além disso, o uso de linhagens comerciais pode ter algumas desvantagens. Geralmente, eles devem ser reaplicados a cada ano, a um custo de US $ 20 por acre. Além disso, a aplicação deve ser feita por via aérea ou manualmente. "Isso pode dissuadir os agricultores de usar variedades comerciais", explica Carbone. 

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