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Empresário vê falta de inovação no comércio exterior

Para ele, os processos são arcaicos


Foto: Pixabay

De acordo com o trader de commodities Thomas Raad,  falta de inovação e o uso de processos engessados, sem nenhum tipo de padronização entre exportadoras, operadoras logísticas, despachantes e importadores é a principal causa do comércio exterior não evoluir mais do que o atual estágio. Ele classificou os processos como sendo arcaicos, principalmente no setor de commodities.  

Para ele, sua experiência possibilita análise de diversos meios e de diversas empresas, sendo sócio da Raad International Trading, trading company situada em São Paulo, com escritório em Sharjah, nos Emirados Árabes Unidos. Por participar de toda cadeia de exportação desde a venda, acompanhamento de produção, logística para embarque e conferência dos documentos do despacho, ele já tem um projeto para melhorar todos esses processos que deverão ser lançados ainda este ano. 

“Eu faço vendas de commodities para o Oriente Médio diariamente, já fiz negócios com mais de 25 diferentes tipos de exportadoras, lidei com mais de 15 diferentes tipos de agentes marítimos e despachantes e identifiquei que cada processo é quase um parto, pois as empresas não têm nenhum tipo de padronização entre elas, como enviar documentos, fotos, solicitação de controle de qualidade ou transporte”, exemplifica. 

Ele afirma que qualquer erro pode gerar prejuízo de no mínimo US$ 1 mil para o responsável pelo erro e, para piorar, se houve falha de comunicação e o embarque acaba sendo atrasado, o importador que compra grandes volumes fica totalmente insatisfeito, culminando com a perda desse cliente.  

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