Com público estimado em 150 mil pessoas, a 19ª Agrishow, realizada em Ribeirão Preto, contou com a participação de empresas de Sorocaba e região. Além da fabricante de máquinas agrícolas, Case IH, também marcaram presença a ZF, a Gerdau e a General Motors (que mantém um Centro de Distribuição de Peças na cidade). O evento apresentou novidades e produtos de importantes players do agronegócio. Maquinários, equipamentos e implementos agrícolas estão na lista de produtos expostos que conta também com o avião pulverizador Ipanema movido a etanol. Fabricado pela Embraer, é o primeiro no mundo a usar apenas o combustível feito a partir da cana-de-açúcar. A feira começou em 30 de abril e acaba hoje (4).
Engenheiros do grupo Schaeffler, também estavam entre os visitantes da Agrishow. A empresa não contava com um estande mas enviou funcionários para conhecerem os lançamentos, observarem a concorrência e prospectar novos clientes. "O setor do agronegócios é o segundo maior negócio do grupo na área industrial", comentou o engenheiro do grupo, Luiz Antônio Segatti de Oliveira. Ele explica que o grupo fabrica peças e rolamentos utilizadas na montagem dos equipamentos agrícolas.
O Grupo ZF, empresa de autopeças, participou do evento com dois lançamentos. As novidades em produtos são a transmissão 5WG98 para pulverizadores e o eixo TSA para tratores. "Espera-se para esse ano lançamentos de novos tratores e colheitadeiras, dado o alto nível de concorrência e a busca por melhor market share. E a ZF faz parte desse cenário, contribuindo com componentes produzidos com alta tecnologia", avalia Stefan Prebeck, diretor de sistemas de eixos e transmissões fora de estrada da companhia.
Em busca de lançamentos
Conhecer os lançamentos do mercado agrícola é um dos principais objetivos dos visitantes da feira que soma 780 expositores. Para este ano os organizadores estimam faturamento bruto em R$ 378,4 bilhões. Valor que representa crescimento de 7,8% em relação ao ano passado. Os irmãos Ismael Abreu de Jesus, 66 e José Aparecido de Abreu, 71, visitam a feira anualmente. Agricultores, os dois aproveitam a oportunidade para pesquisar preços de equipamentos e suplementos.
José mora em Minas Gerais e viajou 400 quilômetros para visitar a Agrishow. No Estado vizinho ele cultiva milho, feijão e batata. "Todo ano é diferente. A gente tem que vir para ficarmos atualizados sobre as tecnologias e máquinas que estão disponíveis no mercado", comenta. Endossado pelo irmão mais velho, Ismael afirma que o trabalho no campo mudou muito nos últimos anos. Entre as principais mudanças ele cita a entrada das máquinas tanto no plantio como na colheita e a menor demanda por mão de obra que precisa ser cada vez mais qualificada.
Avião pulverizador a etanol
Um dos sucessos na Agrishow é o avião pulverizador Ipanema com motor movido a etanol. Desenvolvido em 2005 - e no mercado desde então - a aeronave é classificada como maquinário agrícola e tem grande aceitação entre os produtores. O gerente comercial da Embraer Agrícola, Fábio Bertoldi Carreto, comenta que nove em cada dez máquinas fabricadas contam com o novo motor. Os que ainda optam pela gasolina de aviação são os produtores que já contam com a frota à gasolina. "Essa é uma questão estratégica de gastos e manutenção", explica o gerente.
A antiga estatal passou a atuar também no setor de aviação agrícola na década de 80 quando comprou a Neiva, fabricante dessas aeronaves. Carreto afirma que a produção fica toda no mercado interno, apesar disso, a Embraer tem homologação para vender essas aeronaves também na Argentina, Paraguai e Uruguai. A fábrica dos aviões pulverizadores fica na cidade de Botucatu, interior de São Paulo. Cada máquina custa em torno de R$ 728 mil. (Carolina Santana)
Engenheiros do grupo Schaeffler, também estavam entre os visitantes da Agrishow. A empresa não contava com um estande mas enviou funcionários para conhecerem os lançamentos, observarem a concorrência e prospectar novos clientes. "O setor do agronegócios é o segundo maior negócio do grupo na área industrial", comentou o engenheiro do grupo, Luiz Antônio Segatti de Oliveira. Ele explica que o grupo fabrica peças e rolamentos utilizadas na montagem dos equipamentos agrícolas.
O Grupo ZF, empresa de autopeças, participou do evento com dois lançamentos. As novidades em produtos são a transmissão 5WG98 para pulverizadores e o eixo TSA para tratores. "Espera-se para esse ano lançamentos de novos tratores e colheitadeiras, dado o alto nível de concorrência e a busca por melhor market share. E a ZF faz parte desse cenário, contribuindo com componentes produzidos com alta tecnologia", avalia Stefan Prebeck, diretor de sistemas de eixos e transmissões fora de estrada da companhia.
Em busca de lançamentos
Conhecer os lançamentos do mercado agrícola é um dos principais objetivos dos visitantes da feira que soma 780 expositores. Para este ano os organizadores estimam faturamento bruto em R$ 378,4 bilhões. Valor que representa crescimento de 7,8% em relação ao ano passado. Os irmãos Ismael Abreu de Jesus, 66 e José Aparecido de Abreu, 71, visitam a feira anualmente. Agricultores, os dois aproveitam a oportunidade para pesquisar preços de equipamentos e suplementos.
José mora em Minas Gerais e viajou 400 quilômetros para visitar a Agrishow. No Estado vizinho ele cultiva milho, feijão e batata. "Todo ano é diferente. A gente tem que vir para ficarmos atualizados sobre as tecnologias e máquinas que estão disponíveis no mercado", comenta. Endossado pelo irmão mais velho, Ismael afirma que o trabalho no campo mudou muito nos últimos anos. Entre as principais mudanças ele cita a entrada das máquinas tanto no plantio como na colheita e a menor demanda por mão de obra que precisa ser cada vez mais qualificada.
Avião pulverizador a etanol
Um dos sucessos na Agrishow é o avião pulverizador Ipanema com motor movido a etanol. Desenvolvido em 2005 - e no mercado desde então - a aeronave é classificada como maquinário agrícola e tem grande aceitação entre os produtores. O gerente comercial da Embraer Agrícola, Fábio Bertoldi Carreto, comenta que nove em cada dez máquinas fabricadas contam com o novo motor. Os que ainda optam pela gasolina de aviação são os produtores que já contam com a frota à gasolina. "Essa é uma questão estratégica de gastos e manutenção", explica o gerente.
A antiga estatal passou a atuar também no setor de aviação agrícola na década de 80 quando comprou a Neiva, fabricante dessas aeronaves. Carreto afirma que a produção fica toda no mercado interno, apesar disso, a Embraer tem homologação para vender essas aeronaves também na Argentina, Paraguai e Uruguai. A fábrica dos aviões pulverizadores fica na cidade de Botucatu, interior de São Paulo. Cada máquina custa em torno de R$ 728 mil. (Carolina Santana)
