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Empresas medem investimentos em estradas e ferrovias

O projeto ferroviário Ferrograo poderia estar pronto para licitar este ano ou no início de 2020.


A Agência Reuters informou que a Archer Daniels Midland (BDA), a Bunge Ltd, a Cargill, a Louis Dreyfus e a Amaggi encomendaram um estudo para operar um trecho de 968 quilômetros da rodovia BR-163 por dez anos. Segundo a Reuters, elas estão considerando fazer uma oferta conjunta para operar uma estrada ligando o cinturão de grãos do Brasil aos portos do norte, bem como um investimento em uma ferrovia paralela. 

Roberto Meira, diretor da Estação da Luz Participações (EDLP), com base em São Paulo, disse à Reuters que o plano com uma proposta de modelo para entregar a estrada para investidores privados será submetido ao governo no final desta semana. Isso envolveria convencer o governo a oferecer uma concessão de 10 anos na estrada, muito mais curta do que o período típico de 20 a 30 anos em projetos que atualmente se aproximam do leilão. 

A ocupação mais curta explicaria o fato de que os grãos transportados por caminhão seriam gradualmente migrados para a ferrovia Ferrus Ferrus proposta que segue uma rota similar à BR-163 a partir de 2025 até que a concessão expirasse, disse Meira à Reuters. 

O secretário de Desestatização e Desinvestimentos do ministério da Economia, Salim Mattar disse em janeiro que o projeto ferroviário Ferrograo poderia estar pronto para licitar este ano ou no início de 2020. Ele disse que as companhias esperam fazer investimentos logísticos para cortar custos e remover a incerteza de tentar levar grãos para o norte sem uma ferrovia. 

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