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Engenho Velho inova com projeto Mulheres Agrocriativas

Ações envolvendo mulheres de Engenho Velho sempre fizeram parte do trabalho realizado pela Emater/RS-Ascar


Foto: Pixabay

Ações envolvendo mulheres de Engenho Velho sempre fizeram parte do trabalho realizado pela Emater/RS-Ascar, vinculada à Secretaria Estadual da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), em parceria com as entidades do município. Antes de iniciar o período de pandemia, as atividades com o público feminino eram realizadas presencialmente, todo mês, com oito grupos do interior e da cidade, um total de 80 participantes. Com a impossibilidade de realizar encontros presenciais, a Emater/RS-Ascar, prefeitura e o Núcleo de Apoio à Atenção Básica (Naab), reformularam suas estratégias de trabalho e passaram a desenvolver atividades de forma virtual, mantendo o contato e a interação com os grupos de mulheres. Assim surgiu o projeto Mulheres Agrocriativas.

"Com a chegada da pandemia, surgiu também a preocupação referente a estes atendimentos. Não era apenas o fato de desenvolver ações de artesanato, culinária ou outra atividade, mas sim, o momento que estamos vivendo de isolamento social, medos e angústias. Pensando na saúde física e mental dessas pessoas, buscamos uma forma de manter a interação com este público. Dessa forma, surgiu esse projeto, que acontece de forma virtual, utilizando o aplicativo WhatsApp", explicou a extensionista rural da Emater/RS-Ascar, Pricila Folle Daris.

O nome do projeto, Mulheres Agrocriativas, tem as seguintes referências: Agro (mulheres são, cada vez mais, protagonistas das propriedades) + Cria (mulheres responsáveis por cuidar da família, dar afeto, crias os filhos) + Ativas (mulheres ativas, sempre se reinventando).

Para execução do projeto, toda segunda-feira é lançado um vídeo tutorial de alguma atividade prática que será realizada pelas mulheres. Os materiais são produzidos pelos criadores do projeto, Emater/RS-Ascar, Prefeitura e Naab, com apoio de diversos profissionais, como fisioterapeutas, médicos, entre outros, que ensinam diferentes atividades. Quando a atividade requer materiais específicos, como o artesanato, no dia seguinte ao envio da proposta, as coordenadoras dos grupos recebem o material de apoio para distribuição às participantes. "Elas realizam as atividades e postam fotos no grupo do WhatsApp. Com isso, elas interagem e trocam conhecimento e experiências", completou Pricila.

O projeto Mulheres Agrocriativas teve início no dia 03 de agosto deste ano. Até o momento, já foram realizadas atividades de artesanato, culinária, aula de alongamento, palestras virtuais, entre outras tantas práticas que visam a informação, a interação e o bem-estar das participantes e, consequentemente, de suas famílias.

"Com a possibilidade de realização das atividades em horários diferenciados conseguimos aumentar o público atingido para mais de 120 pessoas, pois mesmo as mulheres que trabalham fora podem participar. Acreditamos que o projeto está apresentando excelentes resultados. Pretendemos continuar com essas ações, sempre buscando atender as demandas dos grupos e contando com o apoio das parcerias locais", finalizou a extensionista da Emater/RS-Ascar.

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