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Entidades debatem o futuro da erva-mate no RS

Todos os participantes desta etapa pertencem à 6ª Coordenadoria de Saúde


Nessa terça-feira (14-02) o escritório da Emater/RS-Ascar de Passo Fundo foi sede da reunião regional sobre erva-mate, promovida pela Instituição, 6ª Coordenadoria de Saúde e ervateiras da região. Estiveram presentes representantes dos municípios de Camargo, Vila Maria, Ibirapuitã, Soledade, Sananduva, Paim Filho e Machadinho. Todos os participantes desta etapa pertencem à 6ª Coordenadoria de Saúde. Conduziram as atividades a assistente técnica regional Doriana Miotto, a engenheira de alimentos Bruna Bresolin e o engenheiro agrônomo Ilvandro Barreto, todos da Emater/RS-Ascar, e a responsável pela Vigilância Sanitária da Coordenadoria da Saúde, Maria Aparecida Frozza.

O encontro tem por objetivo qualificar a indústria de erva-mate priorizando a legalização sanitária, fiscal e ambiental. Segundo o gerente regional adjunto da Emater/RS-Ascar, Jorge Buffon, foram realizadas várias reuniões envolvendo produtores e parceiros pensando na necessidade de aproximar os envolvidos na cadeia e contribuir para a melhoria do processo de fabricação. “Precisamos que todos trabalhem juntos para garantir que tudo esteja dentro do padrão necessário para garantir qualidade ao produto”, disse. Buffon lembrou, ainda, que muitas famílias da região dependem deste cultivo.

Além de prestar constante assistência técnica às famílias que trabalham com a erva-mate, há cerca de meio ano a Emater/RS-Ascar e a Vigilância Sanitária começaram as reuniões para discutir as ações e orientações a serem tomadas com as ervateiras que ainda não estavam legalizadas ou adequadas às normas de vigilância ou mesmo nos âmbitos tributário e ambiental. Hoje na região das três coordenadorias de saúde envolvidas no projeto, aproximadamente 1.500 famílias trabalham com erva-mate entre plantio, colheita, processamento e industrialização.

As coordenadorias de saúde farão uma lista detalhada dos itens que serão checados, baseado no Regulamento Técnico de Procedimentos Operacionais Padronizados (RDC 275) para verificação do atendimento aos requisitos. As entidades parceiras planejam continuar o trabalho criando um curso de boas práticas de fabricação, específico para erva-mate, proporcionando assistência técnica para agricultores e agroindústrias.

A engenheira de alimentos da Emater/RS-Ascar, Bruna Bresolin, apresentou o programa de certificação da qualidade da erva-mate. A certificação é o passo seguinte à legalização sanitária, ambiental e trabalhista, que conta com requisitos específicos ao setor ervateiro. O selo permite a diferenciação no mercado, fideliza o consumidor e atua como instrumento de marketing.

Segundo o agrônomo Ilvandro Barreto, a erva-mate precisa ser tratada como um símbolo de identidade do Rio Grande do Sul. “Para apresentar os costumes do nosso Estado sempre usamos o chimarrão. É preciso reforçar esta identidade”, frisou. Desde 2010 a erva-mate faz parte do programa governamental Mais Alimentos, facilitando assim a aquisição de novas tecnologias que melhorem a produção.

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