CI

Erechim recebe encontro sobre sanidade suína

Temas como biosseguridade, compartimentação e padronização de procedimentos dentro do programa foram discutidos


Integrar atividades e melhorar a interlocução entre técnicos do serviço veterinário oficial do Ministério da Agricultura e da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Irrigação e das indústrias integradoras. Este foi o objetivo da segunda edição do Encontro de Interiorização do Programa de Sanidade Suína do RS, realizado em Erechim nesta terça-feira (3).  Temas como biosseguridade, compartimentação e padronização de procedimentos dentro do programa foram discutidos. 

O presidente do Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal, Rogério Kerber, afirma que o maior investimento deve ser na capacitação das pessoas. “É preciso mudar a cultura dos procedimentos dentro da propriedade. Tratar a questão da biosseguridade como prioridade é dever de todos”, destaca. A coordenadora do programa no RS, Juliane Webster Galvani, atualizou os participantes sobre legislação relativa à compartimentação e as principais exigências em biosseguridade e vigilância sanitária. 

O encontro contou com a presença da médica veterinária Eliana Renuncio Bodanese, de Santa Catarina. Ela contou sobre a experiência do estado vizinho com um programa de recolhimento de animais não abatidos. O setor de suínos do Rio Grande do Sul está elaborando uma minuta para elaboração de projeto que legisle sobre o tema no estado. “A logística para recolhimento, transporte e destinação de animais mortos é um desafio que o setor. O tema vem sendo trabalhado para a melhor solução sanitária e ambiental”, afirmou o presidente do Fundesa.

O próximo encontro de interiorização do Programa de Sanidade Suína ocorrerá em Santa Rosa no dia 17 de abril. 

Conheça alguns termos: 

Animais não abatidos: Animais que morreram na propriedade ou durante o transporte. Atualmente não existe uma legislação específica sobre o tema no Rio Grande do Sul. 

Biosseguridade: conjunto de procedimentos com o objetivo de evitar a introdução e disseminação de doenças dentro das granjas. Compreende ações como cercamentos e limitação de ingresso nas propriedades.

Compartimentação: Pela definição do Ministério da Agricultura, compartimento de suínos é uma subpopulação de animais livres de Febre Aftosa e Peste Suína Clássica, mantida em explorações sob um mesmo sistema de gestão de biosseguridade e vigilância epidemiológica.  O objetivo é oferecer proteína animal segura a mercados internacionais com garantias adicionais de biosseguridade que minimizam o risco mesmo em momentos de emergência sanitária. A compartimentação é de adesão voluntária e pode compreender uma ou mais unidades de uma mesma empresa.

Assine a nossa newsletter e receba nossas notícias e informações direto no seu email

Usamos cookies para armazenar informações sobre como você usa o site para tornar sua experiência personalizada. Leia os nossos Termos de Uso e a Privacidade.