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Espírito Santo e Rio de Janeiro lideram crescimento da indústria em 2002


A indústria regional fechou o ano de 2002 com expansão em sete dos 12 locais pesquisados, sendo que na maioria dos locais o segundo semestre apresentou desempenho bem maior que o primeiro. Em bases trimestrais, no período outubro-dezembro de 2002, com exceção de Santa Catarina, todos os locais mostraram resultados positivos frente ao quarto trimestre de 2001. Em relação a dezembro de 2001, a indústria cresceu em dez dos doze locais pesquisados.

O crescimento da indústria brasileira no ano de 2002 (2,4%) manifestou-se da seguinte forma: Espírito Santo (12,9%), Rio de Janeiro (10,1%) e Rio Grande do Sul (4,0%) ampliaram a produção acima da média da indústria brasileira, impulsionados pela extrativa mineral e pelos produtos de exportação e agroindústria. Região Sul (1,7%), Paraná (1,1%), Ceará (0,8%) e Minas Gerais (0,5%) completam o conjunto de áreas com aumento da atividade fabril em 2002.

Fecharam 2002 em retração as indústrias de Santa Catarina (-2,7%), São Paulo (-1,1%), Pernambuco (-1,0%), região Nordeste (-0,6%) e Bahia (-0,1%). Houve influência negativa da base de comparação elevada no caso de Santa Catarina, que em 2001 registrou a mais alta taxa de crescimento, e também de pressões localizadas, provenientes, principalmente, dos ramos de material elétrico e de comunicações (Santa Catarina e São Paulo), alimentar (Pernambuco) e metalúrgico (Nordeste e Bahia).

O crescimento de 5,5% verificado na indústria brasileira no indicador dezembro 2002/dezembro 2001 reflete o aumento da produção em dez das áreas investigadas. As indústrias do Espírito Santo (31,3%), da Bahia (9,8%), de Minas Gerais (7,5%) e de São Paulo (7,4%) obtiveram taxas superiores à média nacional. Nas demais áreas, os acréscimos oscilaram entre 4,3% (no Paraná) e 0,7% (no Rio Grande do Sul), com 4,0% na região Nordeste, 3,7% em Pernambuco, 1,8% no Ceará e 1,8% na região Sul. Neste tipo de comparação, houve ligeira queda apenas em Santa Catarina (-0,7%) e Rio de Janeiro (-0,7%).

Em novembro, 11 locais cresceram na comparação com igual mês do ano anterior, e a diminuição para dez locais em dezembro ficou por conta do desempenho negativo da indústria fluminense, devido basicamente um fator pontual, que foram as paradas programadas para manutenção de poços de petróleo e gás natural na bacia de Campos.

Os demais locais pesquisados não apresentaram diferenças significativas na passagem de novembro para dezembro e continuaram a crescer, apoiados, sobretudo, no bom desempenho da extração de petróleo e gás (caso do Espírito Santo) e de setores articulados às exportações e à agroindústria (produtos siderúrgicos em Minas Gerais, café solúvel no Paraná, fertilizantes em Pernambuco, óleo de soja na região Sul). Além disso, outros setores, mais dependentes da demanda interna, destacam-se: derivados do petróleo, principalmente gasolina, na Bahia e no Nordeste; segmentos associados à cadeia automotiva, em São Paulo, e à refrigeração ambiental, no Rio Grande do Sul.

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