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Está em andamento o Censo Varietal 2016 de cana-de-açúcar nos estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul

A maior parte das usinas que participam do Censo tem convênio com o programa de melhoramento


Anualmente, as dez universidades federais que fazem parte da Rede Interuniversitária para o Desenvolvimento do Setor Sucroenergético (RIDESA) realizam o Censo Varietal de cana-de-açúcar nos estados em que atuam. Trata-se de um grande levantamento que traça um panorama das variedades presentes nos canaviais brasileiros, apurando tanto informações sobre os materiais que estão sendo cultivados, bem como os materiais utilizados nas áreas de plantio.

Este Censo é realizado por cada universidade que compõe a Rede junto a suas usinas conveniadas. No caso da UFSCar (Universidade Federal de São Carlos), este levantamento tem a participação das unidades parceiras da instituição nos estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul - área de atuação da RIDESA UFSCar.

Os dados individuais das usinas que participam deste recenseamento são mantidos no mais absoluto sigilo. “A nossa única finalidade é agrupar todas as informações por estado ou região, e divulgar quais as variedades mais plantadas e cultivadas. Com isso, usinas e produtores têm uma informação a mais para subsidiar a decisão sobre qual variedade plantar, e nós ficamos sabendo quais são os materiais com maior aceitação no setor”, explica Roberto Chapola, pesquisador da RIDESA UFSCar.

O Censo Varietal 2016 para os estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul, promovido pela RIDESA UFSCar, começou a ser feito na segunda quinzena de maio e deverá ser finalizado no início do segundo semestre de 2016. Levantamento que, aliás, conta com participação significativa do total de canaviais cultivados no país: 138 empresas participaram da edição do Censo de 2015, as quais possuem uma área de 3.925.567 hectares com cana-de-açúcar.

Para a captação dos dados, a universidade envia para as usinas conveniadas um formulário padrão, bastante simples, no qual solicita informações sobre a área de plantio e a área de corte das variedades cultivadas na unidade. “Este formulário geralmente é enviado para o nosso contato dentro de cada usina, e a pessoa que recebe preenche ou encaminha para o articulador responsável. Começamos a enviar os formulários do Censo 2016 em meados de maio”, destaca Chapola. Boa parte dos formulários enviados para as unidades já retornaram com os dados solicitados.

A maior parte das unidades que participam do Censo é conveniada ao Programa de Melhoramento Genético de Cana-de-açúcar (PMGCA) da RIDESA UFSCar, mas caso uma usina que não seja conveniada queira participar do levantamento, basta entrar em contato com a instituição pelo e-mail [email protected]. Os resultados finais são enviados em primeira mão para as unidades que contribuíram com o envio de dados.

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