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Estado inaugura em Votuporanga último dos Pólos Regionais


A Secretaria de Agricultura de São Paulo implanta, nesta sexta-feira, em Votuporanga, o último dos quinze Pólos Regionais de Desenvolvimento Tecnológico dos Agronegócios, que têm como objetivo, segundo o secretário Lourival Carmo Monaco, possibilitar acesso rápido às informações e às novas tecnologias. "Os pólos regionais nascem para resolver os principais problemas dos produtores rurais, que passam a contar com todo o suporte necessário para o desenvolvimento de suas atividades e a melhoria de seu negócios", diz o secretário .

Com sede em Votuporanga, este pólo, sob responsabilidade da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (Apta), órgão da Secretaria de Agricultura, irá atender 71 municípios da região Noroeste do Estado. Dos 15 pólos implantados, o do Noroeste Paulista é o que atenderá o maior número de municípios, sendo que metade deles possui mais de 20% de sua população concentrada nas zonas rurais.

A implantação de cada pólo agrícola é realizada após um estudo específico sobre cada região e é voltado para à principal atividade agrícola desenvolvida em sua região. O Pólo Regional do Noroeste Paulista tem como principais destaques a carne bovina, a cana-de-açúcar e a laranja que, somados, foram responsáveis, em 2001, por mais de 60% do valor da produção agropecuária da região, que foi de R$1,175 bilhão.

Para atender todas as cadeias produtivas da região, o pólo oferecerá consultas técnicas para identificação de doenças, pragas, postos de climatologia, visitas às propriedades, cursos, treinamentos e Dias de Campo.

A Secretaria Estadual de Agricultura, através da APTA, colocou em operação outros 14 Pólos Regionais: Médio Paranapanema (sede em Assis); Leste Paulista (sediado em Monte Alegre do Sul); Sudoeste Paulista (Capão Bonito); Vale do Ribeira (Pariquera-Açu); Centro Norte (Pindorama), Vale do Paraíba (Pindamonhangaba, Centro Oeste (Jaú); Centro Sul (Piracicaba). Alta Mogiana (Colina); Alta Sorocabana (Presidente Prudente); Centro Leste (Ribeirão Preto), Nordeste Paulista (Mococa) e Alta Paulista (Adamantina).

Todos eles, incluindo o do Noroeste Paulista, recebem o reforço dos seis institutos de pesquisas da agência: Instituto Agronômico (IAC), Instituto Biológico (IB), Instituto de Economia Agrícola (IEA), Instituto de Tecnologia de Alimentos (Ital), Instituto de Pesca (IP) e Instituto de Zootecnia (IZ). Explica o secretário que os institutos procuram trabalhar dentro do conceito dos pólos, ou seja, sair da esfera estadual para se concentrar nos problemas e nas atividades agrícolas dos municípios envolvidos no programa. O trabalho integrado conta ainda com as atividades da Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (Cati), da Agência de Defesa Agropecuária do Estado de São Paulo (Adaesp) e da Coordenadoria de Desenvolvimento do Agronegócio (Codeagro).

Para Carmo o objetivo principal dos pólos é criar renda que beneficie a população que vive no campo. "Nosso desafio é gerar emprego e renda, direcionando todas as atenções para cada região e procurando resolver os problemas em benefício da sociedade", afirma.

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