CI

Estiagem histórica impacta diretamente safra de milho, alho e cebola em SC

Entre janeiro e fevereiro são esperadas chuvas acima da média


Foto: Divulgação

A pior estiagem registrada nos últimos 50 anos, resultará em uma quebra de 29% da produção de milho destinado para silagem em Santa Catarina. A região Oeste do Estado foi a mais castigada pela seca. Santa Catarina enfrentou entre junho de 2019 e novembro de 2020 um longo período com chuvas abaixo da média, caracterizando a pior estiagem que atingiu SC desde 1957, segundo levantamento do Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola (Epagri/Cepa).

Em função da estiagem, as perdas foram altamente significativas, resultando numa silagem de péssima qualidade. A preocupação dos pecuaristas se entende para o ano que vem, pois muitos ficarão sem reservas para alimentar os bovinos. Além disso, o milho grão primeira safra também registrou perdas de 19%. Com isso, a produção deve chegar a 2,3 milhões de toneladas. 

No alho, a quebra de safra chega a 26% causada pela combinação de granizo e seca. Já a cebola, cultura na qual Santa Catarina é líder nacional de produção, os prejuízos chegam a 18%. Além das perdas estimadas em volume, há a perda de valor comercial dos bulbos de baixo calibre.

A boa notícia é que a chuva volta ao Estado de Santa Catarina nos próximos dias e deve ficar acima da média em janeiro e fevereiro. A previsão da Epagri/Ciram é de que as precipitações retornem, nesta semana, mesmo que de forma irregular e mal distribuída geograficamente. Nos meses de janeiro e fevereiro os indicativos são de índices acima da média, sobretudo no Litoral. Desde novembro vem chovendo em Santa Catarina, o que tem ajudado a amenizar a situação de estiagem.

Assine a nossa newsletter e receba nossas notícias e informações direto no seu email

Usamos cookies para armazenar informações sobre como você usa o site para tornar sua experiência personalizada. Leia os nossos Termos de Uso e a Privacidade.