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Estoques recordes devem manter preços de alimentos baixos em 2017, diz Rabobank

A crescente demanda global, no entanto, deverá deter um declínio de três anos nos preços, disse o banco.


A crescente demanda global, no entanto, deverá deter um declínio de três anos nos preços, disse o banco

Estoques em máximas históricas devem manter os preços mundiais de alimentos baixos durante 2017, mesmo com a inflação começando a subir em economias desenvolvidas, disse o banco de agronegócio Rabobank em relatório nesta quarta-feira.

Alimentos básicos como trigo, milho e soja estão sendo armazenados em volumes recordes, mantendo um teto para os preços que devem ser pagos a produtores no próximo ano.

"A população global está crescendo e a prosperidade está subindo, impulsionando a mudança para dietas mais caras e ricas em carne e laticínios. Na nossa visão, os preços globais de alimentos deveriam, em sua maioria, resistir, ainda que produtores estejam preparados para pequeno ou zero crescimento no preço das commodities durante o ano", disse o chefe do mercado de commodities agricolas da Rabobank, Stefan Vogel.

A Rabobank disse que muito iria depender da China, que tem estoques gigantes de muitas commodities, incluindo milho, trigo e soja.

"O maior coringa nisso tudo é a China... Qualquer decisão dos políticos chineses de começar a vender essas reservas iria ter um efeito profundo nos mercados mundiais, à medida que as importações chinesas iam cair", disse Vogel.

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