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Estratégias para o controle do pulgão foram apresentadas ontem no Seminário Técnico do Trigo


O controle do pulgão no trigo foi tema na programação do Seminário Técnico do Trigo, que começou ontem (06-04), na Embrapa Trigo de Passo Funfo, no Rio Grande do Sil, reunindo segmentos da triticultura nacional. A programação segue hoje com palestras e uma homenagem à Secretaria Estadual de Agricultura e Abastecimento. Conforme o pesquisador José Roberto Salvadori, da Embrapa Trigo, o pulgão pode acarretar perdas de aproximadamente 20 a 30%, nas lavouras.

“O pulgão tem como hospedeiras mais de 100 espécies de plantas, que funcionam como vetores da praga”, explica Salvadori, ressaltando que a estirpe mais comum no Rio Grande do Sul é o Pulgão da Aveia. “O tempo para aquisição e inoculação se dá em torno de 24 a 48h, mas a eficiência depende da espécie e da população de pulgões. Se a temperatura for elevada ocorrerá uma maior reprodução”.

Os sintomas nas cultivares gerados por essa praga são variados. Segundo Salvadori, no período de sete a 20 dias após a infecção, nota-se nanismo e descoloração. O dano causado torna-se mais severo quanto mais precoce for a cultivar. “As práticas culturais, o controle biológico e o controle químico são alternativas para o controle dos pulgões. O controle químico é o mais eficiente quando aplicado via tratamento de sementes”, conclui Salvadori.

Homenagem

A abertura oficial do Seminário Técnico do Trigo acontece esta noite, no Clube Caixeiral, a partir das 20h. Durante a solenidade, será realizada uma homenagem à Secretaria Estadual de Agricultura e Abastecimento do Rio Grande do Sul pelas contribuições prestadas ao desenvolvimento da triticultura brasileira, principalmente no século 20. O secretário Odacir Klein recebe a homenagem em nome da entidade. Após a abertura, a programação segue com a palestra “O trigo Sul-Brasileiro tem futuro no mercado nacional?”, apresentada por Mário Lopes, da corretora Serra Morena.

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