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Estresse térmico e os cuidados no manejo das vacas leiteiras no verão

Com o aumento da temperatura, os bovinos evidenciam alguns sinais de que estão sofrendo com o calor, também conhecido como estresse térmico


No Brasil, as temperaturas no verão se mantêm elevadas em todo o território nacional (acima de 20° C). Com o aumento da temperatura corporal, os bovinos evidenciam alguns sinais de que estão sofrendo com o calor, também conhecido como estresse térmico. “Os principais sinais demonstrados pelos animais são o aumento da taxa respiratória, bem como da temperatura retal, maior ingestão de água, menor consumo de matéria seca, diminuição na produção de leite e na gordura do leite”, comenta o Gerente de Produtos para Bovinos de Leite da Cargill, Henrique Freitas.
 
Além disso, os animais apresentam aumento da circulação sanguínea periférica, salivação excessiva e sudorese. “A longo prazo, o estresse térmico pode se evidenciar por redução do desempenho reprodutivo, laminite, menor pico de produção de leite e aumento na contagem de células somáticas (CCS)”, pontua. 
 
Para diminuir esses efeitos sobre os bovinos de leite, o produtor pode adotar algumas medidas de manejo e nutrição que auxiliam no controle do estresse térmico. Os cuidados devem ter início com o fornecimento de água, pois ela deve ser disponibilizada em quantidade e qualidade nas instalações, corredores, sala de espera, sala de ordenha, saída da sala de ordenha e piquetes. Os produtores devem se atentar em fornecer pelo menos 10 cm linear de cocho por animal.
 
É importante se preocupar em fornecer sombra de boa qualidade para os animais. Assim, eles irão se sentir mais confortáveis e terão um espaço para não se aquecer ainda mais no período. A ventilação e a aspersão de água também são estratégias efetivas no resfriamento das vacas leiteiras. 
 
Em relação à alimentação, é aconselhável aumentar a sua frequência, fornecendo maior quantidade de alimento nas horas mais frescas do dia. “O investimento em estratégias nutricionais que aumentem a eficiência energética e diminuem a temperatura corporal dos animais são extremamente úteis e bem vindas, como é o caso do I.C.E®, um blend de ativos da Cargill para ajudar as vacas a dissipar o calor e lidar com o estresse térmico”, esclarece.
 
Deve-se evitar o excesso de proteína bruta na dieta (PB), principalmente a fração degradável no rúmen (PDR). Isso gera gasto energético para o animal e ajuda a aumentar a geração de calor. Para isso, pode-se utilizar o Soypass BR da Cargill, que é uma excelente fonte de proteína não degradável no rúmen (PNDR).

É necessário fazer um tamponamento adequado do rúmen, evitando assim, a ocorrência de acidose subclínica. “Uma recomendação é o uso do NutronMilk Equalizer®, um tamponante que associa ao bicarbonato de sódio, óxido de magnésio e carbonato de cálcio de fontes orgânicas”, avalia.

Oferecer mais variedades de fontes de energia, como fibras mais digestíveis e gordura, evita o excesso de carboidratos fermentáveis no rúmen. No que diz respeito à fibra, é bom se preocupar com a fração fisicamente efetiva no rúmen.

O laboratório de análises bromatológicas da Cargill (Labtron) pode auxiliar na escolha da fibra de melhor qualidade por meio dos laudos de análises da sua digestibilidade potencial em detergente neutro. “A Cargill também tem uma fonte de gordura de palma protegida da degradação ruminal (Nutrigordura Lac®), com resultados comprovados no aumento de produção de leite, mantendo o conteúdo de sólidos no mesmo, ideal para períodos de estresse térmico”, finaliza Henrique.

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