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Estudo diz que liderança nos biocombustíveis pode estar ameaçada

As forças desencadeadas pela demanda global vão representar um desafio para o Brasil


Com a tinta ainda fresca no acordo de cooperação firmado entre os Estados Unidos e o Brasil, para promover o uso do etanol, recente relatório da empresa de consultoria McKinsey examina se o Brasil poderá manter a liderança mundial no potencialmente lucrativo negócio das fontes de energias alternativas. O Brasil conta com consideráveis vantagens em relação a outros prováveis competidores - o País dispõe de uma vantagem inicial no desenvolvimento e na aplicação dessa tecnologia: os baixos custos de produção do etanol e muitas terras disponíveis para cultivo de cana-de-açúcar.

Embora o País tenha sido capaz de administrar o seu consumo doméstico de etanol, produzindo atualmente 16,7 bilhões de litros anuais, as forças desencadeadas pela demanda global vão representar um desafio para o Brasil, segundo o relatório da McKinsey.

Dependendo da demanda internacional, que poderá impulsionar as exportações mundiais entre 6,8 bilhões de litros para mais de 26,5 bilhões de litros de etanol até 2020, o setor de etanol brasileiro poderá exigir investimentos da ordem de US$ 100 bilhões para melhorar a sua capacidade de exportação, diz o relatório. "Os ganhos de produtivi-dade a ser obtidos com irrigação e fertilização e mecanização das colheitas deverão aumentar a produção em 30% em15 anos. O restante deve vir de investimentos em terras, em infra-estrutura de distribuição e, acima de tudo, em usinas".

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