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EUA: Etanol pode atrasar nomeação de embaixador para o Brasil


Um senador republicano ameaçou ontem atrasar a aprovação da escolha do presidente Barack Obama para embaixador no Brasil, porque ele defende o fim da tarifa que os Estados Unidos cobram sobre as importações de etanol.

“Como senador e candidato presidencial, o presidente Obama dava apoio à manutenção da tarifa dos EUA sobre o etanol importado”, disse o senador Charles Grassley em comunicado.

“Agora, o indicado do presidente diz que a remoção da tarifa seria ‘benéfica’. É importante saber se a posição da administração mudou antes que essa nomeação vá adiante”, completou.

Grassley, proveniente do Estado produtor de milho de Iowa, é um dos mais ferrenhos defensores no Congresso da tarifa de US$ 0,54 por galão sobre o etanol. O Brasil, maior exportador do mundo de etanol, pressiona pelo fim da tarifa.

Obama indicou Thomas Shannon, diplomata de carreira, para ser embaixador dos EUA no Brasil. O Comitê de Relações Estrangeiras aprovou a indicação de Shannon, o que abre caminho para a votação no Senado. Mas as regras do Senado permitem que um único senador atrase a ação da Casa até que as preocupações sejam discutidas - ou até que 60 votos entre os 100 membros da Casa sejam conseguidos para quebrar o impasse.

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