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EUA e Argentina terão safra de soja menor

A redução causou pressão nos estoques, que ficaram no menor valor desde a safra 15/16


Foto: Marcel Oliveira

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou seu relatório mensal de oferta e demanda na última semana. Houve redução na produção estimada dos Estados Unidos de 2,65 milhões de toneladas. A colheita da nova safra já atinge 96% do total. A redução se deve aos impactos do tempo seco em agosto e tempestades. Na Argentina a redução é de 2,50 milhões de toneladas também devido ao tempo seco e condições de La Niña para os próximos meses. Estes dois países, mais o Brasil, são os principais produtores de soja.

A redução causou pressão nos estoques, que ficaram estimados em 86,52 milhões de toneladas em nível mundial (safra 20/21), o menor valor desde a safra 15/16. O recuo nas estimativas fez as cotações da oleaginosa em Chicago ultrapassarem US$ 11,40/bu no contrato corrente e no contrato mar/21, algo não visto há muitos anos. Esta valorização impactou nas cotações em Mato Grosso, apesar do recuo do dólar nos últimos dias. Com isso, o Indicador Imea-MT e o preço paridade exportação mar/21 fecharam em elevação de 0,88% e 0,81% na média semanal, respectivamente.

Os contratos futuros em Chicago valorizaram mais de 4% na semana, com o contrato corrente ficando na média de US$ 11,33/bu e o de vencimento mar/21 fechando acima deste patamar, a US$ 11,39/bu. O estado já bateu recorde de exportações em 2020 e, devido à pouca disponibilidade de soja no mercado, os escoamentos recuaram em outubro.
 

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