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EUA querem retornar à Organização Internacional do Café


Os Estados Unidos, o segundo maior consumidor de café do mundo depois da União Européia, poderá acertar seu ingresso, ainda este ano, na Organização Internacional do Café (OIC), informou o organismo do setor.

A OIC planeja acertar condições que permitiriam aos EUA, a maior economia mundial, ingressar este ano na organização sediada em Londres, disse o diretor executivo, Nestor Osório. Os EUA saíram da organização no início da década de 90, em protesto contra a regulamentação do mercado com cotas de exportação.

A OIC representa mais de 97% da produção global de café e 68% do consumo. O organismo tenta aumentar a cooperação entre companhias como Nestlé e Starbuck, e os países em desenvolvimento na América Latina, Ásia e África, onde é produzida a maior parte do café mundial, em meio à pior crise para os cafeicultores, segundo a OIC. "Também estão em curso negociações com a China. Breve teremos base para a criação de um setor cafeeiro sustentado", disse Osório.

Os preços do café não conseguiram se recuperar depois de chegar à sua maior baixa em 30 anos, em 2002. No ano passado, os países receberam cerca de US$ 5,5 bilhões pelo seu café em grãos, menos da metade do que ganharam no início dos anos 90. Com a queda da receita, é mais difícil cobrir os custos, particularmente para os cafeicultores da América Latina.

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