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Europa considera estudo que associa milho transgênico a câncer insuficiente

EFSA alega que o método da pesquisa foi inadequado e pede à equipe de cientistas da Universidade de Caen, na França, que compartilhe mais informações


A Autoridade Europeia de Segurança dos Alimentos (EFSA, na sigla em inglês) conclui que o estudo sobre a toxicidade de um milho transgênico tolerante a herbicida não tem qualidade científica suficiente para ser considerado válido para análises de risco. Nesta avaliação preliminar, a EFSA alega que o método da pesquisa foi inadequado e pede à equipe de cientistas da Universidade de Caen, na França, que compartilhe mais informações para que o trabalho volte a ser analisado.


O referido estudo, publicado no dia 19 de setembro na revista Food and Chemical Toxicology, sugeria que ratos alimentados com milho geneticamente modificado (GM) desenvolviam câncer com mais frequência e morriam prematuramente se comparados a ratos alimentados com milho não-GM. O lançamento da pesquisa francesa contou com o apoio do Comité de Recherche et d’Information Indépendantes sur le génie GENétique (CRIIGEN) – grupo contrário ao uso da engenharia genética, fundado por Gilles-Eric Seralini, principal autor do trabalho.

Para Per Bergman, que liderou a avaliação da EFSA, sem a metodologia correta, um estudo não pode ser considerado confiável ou válido. Dessa maneira, a organização europeia não considera necessário rever sua avaliação anterior, que conclui que a variedade de milho NK603 e o herbicida ao qual ela é tolerante são seguros. (
Fonte: EFSA, 04 de outubro)

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