A imprensa européia noticiou nesse final de semana o registro de novo foco (por ora, apenas uma “suspeita”) de Influenza Aviária na Alemanha, desta vez na cidade de Kleve, Estado da Renânia do Norte-Westphalia, próximo à fronteira holandesa, mesma região onde foi confirmado o primeiro foco da doença no país. As notícias acrescentam que o plantel afetado é pequeno – de poucas centenas de aves.
Além da Alemanha, quem também faz referência a novos focos no país é a Holanda. Em relatório datado de 15 de maio e divulgado pela OIE (Organização Mundial de Sanidade Animal) no final de semana, os Serviços Veterinários do Ministério da Agricultura holandês mencionam o registro de dois novos focos – nas províncias de Brabante do Norte (Noord Brabant) e Limburgo – envolvendo pequeno número de aves de criações domésticas.
Envoltos em uma série de exigências técnicas que tentam controlar o avanço da infecção, produtores de frangos da Renânia do Norte-Westphalia enfrentam também um desafio operacional: como estão muito próximos da Holanda, boa parte deles abate suas aves em abatedouros holandeses. Mas como o trânsito de aves para fora do Estado está proibido, enfrentam um aumento do “estoque de frangos vivos”, com grandes perdas financeiras.