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Evento no Piauí consolida a iniciação científica na pesquisa agropecuária

A iniciação científica na Embrapa Meio-Norte avança com mais trabalhos


Foto: Bruno Imbroisi / Divulgação

O mais importante evento de iniciação científica da pesquisa agropecuária do Nordeste se consolida em sua sétima versão. A Jornada Científica da Embrapa Meio-Norte, que será desenvolvida de 10 a 12 deste mês, em Teresina, de forma virtual, reúne 30 trabalhos de estudantes bolsistas da Unidade, em resumos simples e expandidos, além de fotografias e vídeos, nas áreas de Avicultura, Apicultura, Sistemas de Produção Integrados, Pulses, Forrageiras e Meliponicultura.

Um professor da Libras Center fará a interpretação dos sinais. Toda operacionalização de internet será feita pela empresa ITT. Os links das apresentações estão no endereço (https://www.embrapa.br/busca-de-eventos/-/evento/452780/vii-jornada-cientifica-da-embrapa-meio-norte).

O evento, que será aberto oficialmente às 9 horas do dia 10, direto do auditório central da Unidade, pelo chefe-geral, Anísio Lima Neto, terá a participação dos reitores Gildásio Guedes Fernandes, da Universidade Federal do Piauí; Paulo Borges da Cunha, do Instituto Federal do Piauí; e Evandro Alberto de Sousa, da Universidade Estadual do Piauí, além do presidente da Academia Piauiense de Ciências, Arimateia Dantas Lopes. Logo depois haverá a apresentação da orquestra Sanfônica Seu Dominguinhos, que é um projeto da prefeitura de Teresina.

Duas palestras marcam a abertura da jornada.  A primeira, às 10 horas, com o presidente do CNPq, Evaldo Ferreira Vilela, com o tema "A divulgação científica no contexto do desenvolvimento do País e a participação do CNPq". O pesquisador Kaesel Damasceno, da Embrapa Meio-Norte, será o moderador.

A segunda, às 11:00 horas, será do jornalista Jorge Duarte, gerente de comunicação estratégica da Embrapa. Ele falará sobre "O fator comunicação na ciência". Maria Fernanda Diniz, jornalista que trabalha na sede da Embrapa, será a moderadora. À tarde, a partir das 14 horas, serão apresentados os primeiros trabalhos, em vídeos. Após cada apresentação, o estudante fica 10 minutos on-line respondendo perguntas e tirando dúvidas. 

Mesas redondas

No segundo dia da Jornada Científica será desenvolvida a primeira mesa redonda, das 9 às 11 horas, com o tema "Bioinsumos: pequenos atores capazes de grandes transformações". Participam da atividade Iêda de Carvalho Mendes, pesquisadora da Embrapa Cerrados;  Fernando Dini Andreote, professor associado USP/ESALQ e Valéria Burmeister Martins, coordenadora de Bioinsumos e Novas Tecnologias do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. O pesquisador Edvaldo Sagrilo, da Embrapa Meio-Norte, será o moderador. A programação prevê apresentações de trabalhos das 14 às 18 horas.

Na sexta-feira 12, último dia do evento, a partir das 8 horas, entram em cena pesquisadores da Embrapa na segunda mesa redonda, focando "A agricultura tropical frente às mudanças climáticas". São eles: Eduardo Delgado Assad, da Embrapa Informática Agropecuária, Henrique Debiasi, da Embrapa Soja, e Roberto Giolo de Almeida, da Embrapa Gado de Corte. Aderson Soares de Andrade Júnior, pesquisador Embrapa Meio-Norte, será o moderador. Em seguida, acontecerá a solenidade de encerramento.

Ações consolidadas

Além de coordenar o Programa Nacional de Melhoramento Genético do Feijão-Caupi (Feijão-de-Corda) e de manter o segundo maior banco de germoplasma da espécie no mundo, a Embrapa Meio-Norte está consolidada com ações em genética de abelhas sem ferrão e no manejo de colônias em condições ambientais de semiárido. É forte também o trabalho de melhoramento, conservação e uso de raças nativas de galinhas caipiras, bovinos, caprinos e ovinos, além do manejo produtivo, reprodutivo e sanitário destas espécies.

O trabalho vai muito além, com pesquisas de cultivares biofortificadas de feijão-de-corda, macaxeira, batata-doce e milho, que têm altos teores de ferro e zinco. É destaque também trabalhos com o manejo de água-solo na irrigação, fertiirrigação, adubação e fruteiras nativas. O Sisteminha Embrapa-UFU-FAPEMIG, adaptado, divulgado e incentivado pela Unidade, é hoje no País e em alguns países da África, o braço forte das populações periféricas na segurança alimentar.

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