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Evento sobre pragas no Brasil inicia nesta terça-feira

Especialistas de várias instituições abrirão a programação técnico-científica da X Reunião Sul-Brasileira sobre Pragas de Solo


Especialistas de várias instituições abrirão a programação técnico-científica da X Reunião Sul-Brasileira sobre Pragas de Solo, PragasSolo-Sul, que começa nesta terça-feira (25-09), em Dourados (MS), com relatos da situação de pragas de solo nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo e Mato Grosso do Sul.

No auditório da Embrapa Agropecuária Oeste, unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, pesquisadores da Embrapa, Esalq/USP, Iapar e Epagri vão apresentar um diagnóstico das principais pragas de solo que atacam as culturas da região nos últimos dois anos, desenhando um panorama sobre o assunto.

No Rio Grande do Sul, as pragas prejudicam, principalmente, as culturas do arroz irrigado, do fumo, do milho, da soja e do trigo. O pesquisador da Embrapa Trigo, José Roberto Salvadori, relatará os danos causados por bicheira-da-raiz, broca-do-colo e pulgão-da-raiz em arroz; broca-do-fumo e lagartas, no fumo; broca-da-coroa, corós, lesmas, lagartas e vaquinha, no milho; lagarta-elasmo, grilo-marrom, lesmas, piolho-de-cobra e tamanduá, na soja; e corós, no trigo.

Em Santa Catarina, pragas como bicheira-da-raiz, pulgões e moleque-da-bananeira trazem problemas às plantações de arroz irrigado e pomares de bananeiras, macieiras e parreirais. O entomologista da Epagri, Luís Antônio Chiaradia, mostrará como tais insetos podem reduzir a produtividade e a qualidade das frutas. No estado, a expansão de áreas de cultivo em diferentes sistemas de plantio e manejo aliada a fatores endafoclimáticos tem contribuído para o desenvolvimento de pragas de solo.

No estado do Paraná, o pesquisador do Iapar, Rodolfo Bianco, continuará mostrando que lagarta-elasmo, vaquinha e corós são pragas devastadoras na região trazendo prejuízos para a soja, o milho e o trigo, culturas com maior ocorrência de danos. As lavouras paranaenses de feijão, algodão, café, mandioca, batata, aveia, cevada, triticale e hortaliças também sofrem com o ataque de insetos, mas em escala inferior.

Já em São Paulo, o professor da Esalq/USP José Maurício Bento explicará que os insetos de solo têm aumentado em função da diversidade de exploração agrícola. Corós, percevejos-castanhos e cigarrinhas-das-raízes desenvolvem-se graças a essa pluralidade. As áreas paulistas para atividades agropecuárias são destinadas, em sua maioria, a pastagem, mata natural, reflorestamento e plantio de cana-de-açúcar.

Por fim, em Mato Grosso do Sul, o técnico da Embrapa Agropecuária Oeste Euclides Maranho, embasado nos resultados de pesquisas de interesse feitas diretamente com a assistência técnica, apresentará algumas pragas que vêm causando estragos às lavouras de soja, algodão, milho, trigo, arroz, feijão, sorgo e cana-de-açúcar e pastagens. Cupim, corós, percevejo-castanho, lagarta-elasmo, lesmas, caracóis, pulgão e broca-da-cana tiveram várias ocorrências nas últimas safras em MS.

A X Reunião Sul-Brasileira sobre Pragas de Solo é promovida e realizada pela Embrapa Agropecuária Oeste com parceria da UEMS, UFGD, Unigran e Uniderp e tem o apoio da Basf, Bayer CropScience, Dow AgroSciences, Nortox, Syngenta, Crera-MS, Convention Bureau e Visitors da Grande Dourados, Capes, CNPq e da Sociedade Entomológica do Brasil. As informações são da assessoria de imprensa da Embrapa Agropecuária Oeste.

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