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Evolução de preço do frango inteiro e de três de seus cortes

A ave inteira e a coxa não conseguiram alcançar o valor médio registrado em 2021


Foto: Pixabay

Analisando-se os preços alcançados no atacado paulistano pelo frango abatido resfriado e por três de seus principais cortes, constata-se que no primeiro quadrimestre de 2022 a ave inteira e a coxa não conseguiram alcançar o valor médio registrado em 2021. Já peito e asa apresentaram elevação, mas muito moderada – o que põe por terra a acusação de que possam estar contribuindo para o aumento da inflação. Não, pelo menos, da parte do setor produtivo.

Comercializado na média do quadrimestre por R$6,24/kg, o frango inteiro registra por ora, redução de quase 3% sobre os R$6,43/kg de 2021, mesma situação experimentada pela coxa de frango que, de R$6,56/kg na média do ano passado, fechou o quadrimestre valendo R$6,34/kg – 3,3% menos.

Nesse contexto, a maior valorização foi registrada pela carne de peito – o filé mignon (ou a picanha) do frango. Comercializado por R$8,55/kg nos primeiros quatro meses de 2022, sofreu alta próxima, mas ainda abaixo, de 7% em relação aos R$8,00/kg do ano passado.

Não foi, no entanto, o corte de melhor preço. Este continua pertencendo à asa que, no quadrimestre, teve cotação média de R$9,31/kg, menos de 1% a mais que os R$9,23/kg de 2021. Notar, no entanto, que o preço médio da asa neste ano se encontra apenas 25 centavos acima do registrado dois anos atrás, em 2020. Ou seja: é o único dos quatro itens reportados que não repassou o aumento de custo enfrentado nos últimos dois anos.

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