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Excesso de chuva já preocupa horticultores do Paraná

Período chuvoso e mormaço dificultam desenvolvimento das plantas


As chuvas constantes no mês de janeiro começam a prejudicar algumas culturas no Paraná, principalmente as hortaliças, fazendo o consumidor sentir saudade do tempo em que o preço do chuchu era a melhor comparação para algo considerado barato. Atualmente, a caixa da leguminosa, que custava entre R$ 10 e R$ 15, está sendo comercializada, na Ceasa de Londrina, de R$ 35 a R$ 40. Os produtores já amargam prejuízos.

Para o consumidor, a certeza de poder voltar da feira com a sacola cheia é uma previsão difícil de se confirmar, já que os preços das hortaliças ainda não se estabilizaram e continuam em alta, que varia de 100% até 200%. "Além do excesso de chuvas, o mormaço faz com que as plantas não se desenvolvam", explica o presidente da Associação Norte-Paranaense de Horticultores (Apronor), Sérgio Adonias.

Folhagens como a alface subiram 100%. O produto nos supermercados está custando cerca de R$ 1,29. Outro exemplo de alta, em consequência das chuvas, é o repolho, que já está sendo trazido de São Paulo e comercializado a R$ 30 a dúzia, quando o preço em dezembro não ultrapassava os R$ 15.

No fim do ano, o tomate era comercializado, no máximo, a R$ 25 a caixa. Atualmente, custa até R$ 50. "Na verdade, os produtores que tinham plantado alguma coisa, perderam tudo com as chuvas. Nem dentro da estufa as plantas resistem e são infestadas por doenças, fungos e bactérias", lamenta Adonias, prevendo que algumas culturas somente conseguirão se recuperar cerca de 60 dias após a estiagem.

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