O ex-presidente do grupo italiano Parmalat, Calisto Tanzi, está disposto a abrir mão de parte de seus bens pessoais para reduzir as conseqüências da falência da companhia.
Calisto Tanzi, preso no fim de dezembro e acusado de desvio de 800 milhões de euros, "manifestou vontade de integrar no processo de falência uma série de ativos (barcos, carteira de ações da Parmalat Finanziaria, entre outros)", afirmou o advogado Fabio Belloni em declarações à agência de notícias Ansa.
Esta intenção foi expressa ao juiz de Milão encarregado do caso, Guido Salvini, e visa "tentar ajudar, na medida do possível, a atenuar as consequências da falência da Parmalat", justificou o advogado. A Parmalat foi declarada falida em 27 de dezembro dada a existência de um rombo financeiro.