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Executivos das indústrias de máquinas agrícolas solicitam permanência do Moderfrota


Nos últimos 33 meses a produção de máquinas agrícolas não parou de crescer no país. As vendas também apresentaram avanço, porém, no mês de janeiro, houve um recuo de 35% em relação ao mesmo mês do ano passado, sendo negociadas 1,5 unidades, de acordo com a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). Esta queda pode registrar números mais elevados caso o programa Moderfrota do governo federal não seja renovado. Esta é uma estimativa das empresas do setor. Segundo alguns executivos das principais fabricantes do país, as encomendas pararam porque o agricultor está à espera da reabertura dessa linha de crédito.


Para Werner Santos, diretor de marketing da Agco, líder do segmento de tratores, com a linha Massey Fergusson, lembra que a ausência do financiamento especial coincide com o período da safra. "Principalmente nas colheitadeiras, o agricultor não vai comprometer seu fluxo de caixa num financiamento de cinco anos (caso do Finame) quando o Moderfrota sempre ofereceu prazo de oito anos", comenta. Por isso, a Agco já sentiu uma queda de vendas de 30% nas primeiras semanas do ano em comparação com janeiro de 2002. "Isso vai limitar o mercado interno neste ano", completa Santos.

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