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Exigem assistência rápida às regiões afetadas

Surgiram novas críticas ao Ministro Yauhar durante distintas reuniões no interior


Surgiram novas críticas ao Ministro Yauhar durante distintas reuniões no interior

Líderes, produtores e técnicos das áreas afetadas pela seca pediram a eliminação das retenções, a declaração de emergência agropecuária, assistência de crédito e benefícios fiscais, entre outras medidas, para evitar o prejuízo causado pelos fenômenos climáticos.

Ao mesmo tempo, ontem, ouviu-se novas críticas ao Ministro da Agricultura, Norberto Yauhar, no sentido de “reduzir o drama” desta situação.

A reivindicação dos ruralistas e produtores se deu em várias reuniões que ocorreram nas últimas horas em diferentes lugares do país, na sua maioria por entidades ligadas a CRA (Confederações Rurais Argentinas).
Um dos encontros importantes foi realizado na Sociedade Rural de Río Cuarto, com mais de 800 produtores da província de Córdoba. O presidente da Confederação de Associações Rurais da Terceira Zona (Cartez), Néstor Roulet, demostrou a necessidade que os produtores afetados têm de uma assistência de crédito de pelo menos 1000 pesos por hectare, com três anos de prazo.

Como na maior parte das reuniões, foi pedida também a eliminação das retenções às exportações, a fim de evitar o prejuízo nas exportações pela seca, e reivindicou a declaração de emergência agropecuária da província, para agilizar a posterior declaração da Comissão de Emergência Nacional.

A esta reunião somaram-se outras realizadas em localidades rurais de Buenos Aires, La Pampa, Santa Fe, Tucumán e Entre Ríos.

Por exemplo, na Sociedade Rural de Pergamino foi formada a Comissão de Emergência Agropecuária, que irá administrar com as autoridades o estado de emergência para essa zona de Buenos Aires.

No entanto, em Villaguay se reuniu o Conselho Delegado Entre Ríos da Federação Agrária Argentina (FAA), que analisou o novo sistema de comercialização de trigo anunciado na semana passada pelo Governo, e solicitou ao Ministério da Produção provincial uma avaliação técnica sobre os danos provocados pela seca.

Desgosto com Yauhar

A questão da seca teve origem no primeiro choque, ao menos em declarações, do Ministro da Agricultura, Norberto Yauhar (que pediu para “reduzir o drama”), com líderes, entidades e políticos.

A rejeição imediata por essas palavras por parte do presidente da Federação Agrária Argentina (FAA), Eduardo Buzzi, publicadas ontem, somaram-se a outras críticas.

A Confederação de Associações Rurais de Buenos Aires e La Pampa (Carbap) considerou as declarações do Ministro como “inadequadas” e “desrespeitosas”.

Em General Pico, La Pampa, o deputado Ulises Forte, radical por essa província, disse em uma reunião: “É incrível que em tão poucos dias assumidos, o Ministro Yauhar já tenha tirado a máscara”.

Por fim, o deputado nacional Francisco de Narváez (Peronismo Federal) disse que “no lugar de desqualificar, o Governo tem a obrigação de cumprir com a Lei de Emergência Agropecuária, que estabelece o procedimento para atender, sem demora, as áreas de emergência e desastre; a ajuda deve ser imediata”.

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