Expectativa é que sejam colhidas 1,4% toneladas de milho
Após forte valorização em janeiro, os preços do milho trabalharam sem grandes movimentações em fevereiro
Após forte valorização em janeiro, os preços do milho trabalharam sem grandes movimentações em fevereiro. Em Campinas-SP, os preços recuaram 1,0% no acumulado do mês, puxados pelo câmbio em patamar menor e maior disponibilidade com o avanço da colheita da primeira safra. Do lado das exportações, o ritmo está compassado, mas os preços elevados colaboram com o cenário de cotações firmes.
Até a terceira semana de fevereiro/22, 43,22 mil toneladas por dia foram embarcadas, 0,2% mais que a média de fevereiro/21. Por outro lado, o preço médio por tonelada aumentou 19,6% na mesma comparação.
Apesar do recuo, o cereal está custando 14,1% mais este ano, em relação a janeiro do ano passado. Apesar do avanço da colheita de milho primeira safra, as revisões para baixo na produção nacional das lavouras na safra de verão e os estoques de passagem enxutos para o começo de 2022, mantiveram o preço do cereal elevado em fevereiro.
Contrapondo o cenário de alta nas cotações em meio à quebra de produção, o dólar em queda em fevereiro limitou o cenário. A moeda norte-americana esteve cotada, em média, a R$5,19 no mês, recuo de 6,2% frente à média de R$5,53 de janeiro/22.
A Companhia Nacional de Abastecimento divulgou em 10/2 o quinto levantamento de acompanhamento da safra brasileira de grãos (2021/22). Com relação ao milho de primeira safra, em fase colheita no Brasil, houve revisão para baixo no relatório de janeiro/22. A produtividade média das lavouras em relação ao estimado no relatório anterior para este ciclo foi revisada em 1,9%.
A expectativa atual é que sejam colhidas 24,43 milhões de toneladas de milho na primeira safra 2021/22, 1,4% menos que o previsto em janeiro/22.