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Exportação de carne aumenta em junho

O volume de carne in natura exportada no mês de junho foi de 132 mil ton, aumento de 9% sobre o mesmo mês de 2008


Começam a aparecer os primeiros números positivos na exportação de carne do Brasil em 2009. No mês de junho, o volume de carne in natura exportada foi de 132 mil toneladas, o que equivale a um aumento de 9% sobre o mesmo mês de 2008, cujo volume embarcado foi de 120 mil toneladas. Outra notícia que tem animado os exportadores é o fato de que a queda da receita cambial com a venda de carne in natura de 2009 em relação a 2008 tem sido menor a cada mês. De janeiro a março deste ano, por exemplo, a queda no resultado das exportações de carne in natura, em dólar, era de 34% em relação o mesmo período do ano passado. No primeiro semestre de 2009 (US$ 1,3 bilhão), entretanto, a queda na receita cambial com o mesmo produto foi de 29% em relação aos seis primeiros meses de 2008 (US$ 2,5 bilhões). Os dados foram divulgados nesta terça-feira (7) pela Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec).

De acordo com o diretor executivo da Abiec, Otávio Cançado, o pior da crise já passou e, a cada mês, os créditos para exportação voltam ao normal e os mercados começam a aquecer. “Houve uma retração mundial na economia. Por isso houve um reflexo no desempenho das exportações de carne brasileira. O Brasil é o maior exportador de carne do mundo e tem condições para se manter na liderança, basta a economia mundial voltar ao mesmo patamar em que estava antes de setembro de 2008”, comentou Cançado. Outro destaque a ser considerado na exportação de carne é o de que em dezembro do ano passado, no auge da crise, o dólar chegou a R$ 2,50. Hoje, a moeda americana está cotada a R$ 1,90. Além disso, o preço médio da carne caiu em torno de 14%.

A Rússia ainda permanece como maior comprador de carne in natura. De janeiro a junho, os russos compraram 237 mil toneladas, o que representou ao Brasil uma receita cambial de US$ 410 milhões. O segundo lugar ficou com Hong Kong, seguido de Egito e Argélia. Na carne industrializada, os Estados Unidos também permanecem na liderança. No primeiro semestre de 2009 os americanos compraram 82 mil toneladas para uma receita de US$ 123 milhões. O Reino Unido foi o segundo maior comprador de carne industrializada, seguido de Itália e Países Baixos.

MERCADO CHILENO

A Abiec espera que haja um maior incremento no segundo semestre. Para isso tem trabalhado no aquecimento de novos e antigos mercados. A partir de amanhã, representantes da entidade se reúnem, em Santiago do Chile, para agilizar a retomada das exportações de carne para aquele país.

O Chile suspendeu as importações de carne brasileira em outubro de 2005. Somente em abril de 2009 foram reabilitados frigoríficos brasileiros. Mas o comércio ainda está muito aquém dos patamares de 2005 quando o Chile era o terceiro maior importador de carne do Brasil.

Para elevar as exportações, a Abiec irá reunir cerca de cem integrantes do setor, entre empresários, secretários de estados, proprietários de restaurantes chilenos e formadores de opinião como jornalistas e críticos gastronômicos. “É uma forma de interagir toda cadeia produtiva, tanto a nossa, como a chilena. Estamos bastante otimistas”, avalia o diretor-executivo da Abiec, Otávio Cançado. As informações são da assessoria de imprensa da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec).

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