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Exportação de carne suína surpreende em novembro

Em 14 dias do mês volume se igualou a novembro de 2019. A China comprou 80% mais


Foto: Pixabay

Os números da Secretaria de Comercio Exterior (Secex), ligada ao Ministério da Economia, mostram o surpreendente desempenho da carne suína brasileira neste mês. Somando fresca, resfriada ou congelada foram 55,5 mil toneladas embarcadas somente nos primeiros 14 dias do mês. O volume quase se iguala a todo mês de novembro do ano passado, quando foram exportadas 57,5 mil toneladas.

Em valor houve incremento de 42,45%, passando de US$ 6,92 milhões para US$ 9,86 milhões por dia. O valor pago pela tonelada também está maior. Em novembro de 2019, o preço era US$ 2.405 a tonelada, enquanto neste mês é US$ 2.480.

Por dia a diferença de volume embarcado é de pouco mais de mil toneladas. Enquanto em novembro de 2019 eram de 2,87 mil toneladas da proteína por dia, neste mês a média é de 3,97 mil toneladas diárias. Isso representa um crescimento de 38,1% nos embarques.

China puxou outubro

De acordo com dados da alfândega chinesa, divulgados pela Reuters, no mês de outubro de 2020 a China aumentou as compras de carne suína mundial em 80,3% e adquiriu 330 mil toneladas da proteína. No acumulado do ano as importações alcançaram 3,62 milhões de toneladas, um crescimento de 126,2% ante os dez primeiros meses do ano passado.

A medida é reflexo da Peste Suína Africana (PSA) que reduziu a oferta de suínos em 19% no primeiro semestre. O Brasil vendeu para o país asiático, de janeiro a outubro, 423,2 mil toneladas de carne suína.
 

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