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Exportação de frango do Brasil crescerá 2,7% em 2011, diz Ubabef

Receitas geradas chegaram a U$766,3 mi no mês passado


As exportações de carne de frango do Brasil, o maior exportador mundial do produto, fecharão 2011 com recordes, registrando crescimento em volumes de 2,7 por cento na comparação com 2010, previu nesta segunda-feira a Ubabef, entidade que representa o setor.


Os embarques devem atingir 3,9 milhões de toneladas, bem próximo do que esperava a Ubabef no mês anterior. A previsão foi feita após o setor ter conseguido elevar as exportações em novembro em 12,1 por cento em relação ao mesmo período do ano passado, para 358,7 mil toneladas.

As receitas geradas pelos embarques chegaram 766,3 milhões de dólares no mês passado, alta de 23,5 por cento em relação ao mesmo período do ano passado, com ajuda de maiores preços neste ano.

No acumulado de 2011, os embarques somaram 3,59 milhões de toneladas, representando um aumento de 2,51 por cento em relação ao total embarcado no mesmo período de 2010.

Em receita, o crescimento foi de 21,36 por cento, com total de 7,51 bilhões de dólares até novembro.

A receita deverá fechar 2011 também em recorde, com crescimento de 20,6 por cento ante 2010, somando 8,2 bilhões de dólares.

"Apesar dos sérios problemas enfrentados pelo setor, como a greve no Porto de Itajaí, o embargo russo e a redução nos embarques para alguns mercados, a qualidade do frango brasileiro e a excelência do nosso status sanitário permitiram ao país alcançar um bom desempenho das exportações", disse o presidente executivo da Ubabef, Francisco Turra, em comunicado.

O presidente da entidade ressalta, no entanto, que o setor deverá manter a cautela com relação à previsão de negócios para 2012, considerando o cenário de crise corrente, em especial, nos países desenvolvidos. Mas ele disse que há tendência de se repetir as previsões deste ano.


"Nossa expectativa é que as exportações de frangos não deverão dar grandes saltos no próximo ano, mantendo um patamar de crescimento semelhante ao registrado em 2011", declarou.

No passado, o setor crescia a uma taxa de 5 por cento ao ano, mas agora alguns países importadores contam com maior produção interna, como é o caso da Rússia, importante destino do produto brasileiro. Além disso, há a questão da crise internacional. 

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