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Exportações de arroz ultrapassam importações em 124 mil toneladas

Mesmo com safra menor, comercialização do cereal com outros países garante cenário positivo em 2019


Por meio de um comunicado, a Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz) divulgou que em março a setembro deste ano, o Brasil exportou 760 mil toneladas de arroz e ultrapassou o número de importações no período – 636 mil toneladas. Uma diferença de 124 mil toneladas.

Ainda que, com o quadro de oferta menor, devido à expressiva quebra da safra no país, o Rio Grande do Sul continua com suas vendas externas em alta em virtude da boa demanda do produto nacional, além da cotação do câmbio que oferece uma competitividade positiva ao cereal brasileiro.

De acordo com a análise da Federarroz, além de ampliar a comercialização com a abertura de novos mercados, escoar os excedentes e neutralizar as importações do Mercosul, a exportação faz com que o produtor não fique refém da demanda interna e, também, confere maior sustentação às cotações e consolida o país. 

Uma das maiores produtoras de arroz do Brasil, a Broto Legal Alimentos, aponta que 5% do faturamento é oriundo destas operações. “É de suma importância não apenas para aumentar os valores de produção, mas também diminuir a exposição no mercado interno e agregar mais valor à marca. Além de movimentar a economia do país de modo geral”, afirma Maurício Moraes, diretor de Exportação da empresa. A marca, que é líder no setor de grãos, comercializa com países do Oriente Médio, Estados Unidos, Chile, Peru, Caribe e Venezuela. 

A estimativa é que até dezembro deverá ser embarcado pelo Porto de Rio Grande, o segundo carregamento com 30 mil toneladas de arroz beneficiado com destino ao Iraque. O país considerado um dos mais importantes parceiros comerciais do setor, consome mais de 1,7 milhão de toneladas anuais. E, além do Brasil, também fechou recentemente, novos embarques com países do Mercosul.

EXPORTAÇÃO

Segundo o CEPEA (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), o volume de exportação do agronegócio no Brasil subiu 4,6% no primeiro semestre deste ano em comparação com o mesmo período de 2018. Na mesma comparação, o volume comercializado pela Broto Legal Alimentos cresceu 5,10%. Os principais alimentos que a companhia exporta, na ordem de vendas, são: arroz branco e parboilizado e feijões dos tipos carioca e preto. A expectativa da marca é começar a exportar para Equador, Panamá, Angola, Colômbia, Bolívia e México, ainda em 2019, atingindo R$ 4 milhões em vendas. Antonio Miadaira, diretor de Marketing da empresa, assinala que a participação na feira da APAS (Associação Paulista de Supermercados) e ANUGA (Cologne, Alemanha) foram essenciais para firmar negócios internacionais.

Sobre a Broto Legal Alimentos

A Broto Legal Alimentos está há mais de 40 anos no mercado, é líder em arroz e feijão na região de Campinas, mas também possui forte presença em todo Estado de São Paulo, iniciando neste ano plano de expansão da marca na região Sul e Sudeste.  Em outubro, foi inaugurada em Uruguaiana (RS), a segunda unidade de beneficiamento de arroz na região Sul do país. Neste ano, a empresa prevê aumentar em 30% a participação da marca no mercado.  A nova planta irá abastecer de forma prioritária, a região Sul do País, com o início da distribuição no Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina, que também atenderá outros mercados como Manaus e região Nordeste. Fora isso, parte da produção será destinada à exportação. 

É uma das marcas de líderes em arroz e feijão no interior de São Paulo, de acordo com a pesquisa da Nielsen, e fechou 2017 com um faturamento de R$ 500 milhões. É uma das precursoras do uso do Selo de Controle de Agrotóxico, emitido pelo Instituto Biológico, garantindo aos brasileiros comida de verdade e de qualidade em suas mesas. Os principais produtos da marca são o arroz e o feijão, além de atum, azeite e farofas prontas.

 

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