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Exportações de carne suína, em setembro, ultrapassam 60 mil toneladas

Foi o melhor mês de 2012 em volume e receita


Foi o melhor mês de 2012 em volume e receita

Embora ainda muito concentradas em três grandes mercados, Rússia, Ucrânia e Hong Kong, as exportações, em setembro, continuaram a crescer. Um aumento de 45,98% em volume e 38,47% em receita, na comparação com setembro do ano passado: as exportações de carne suína somaram 60,44 mil toneladas e US$157,65 milhões. Setembro foi o melhor mês do ano, inclusive em valor, apesar de uma queda de 5,14% no preço médio, em relação a igual período do ano passado.


De janeiro a setembro, o Brasil exportou 428, 18 mil toneladas e US$1,09 bilhão, uma variação de 9,72% em volume e 2,13% em receita, ante janeiro a setembro de 2011.

A Ucrânia foi o principal destino da carne suína brasileira, com participação, em volume, de 23,49% das exportações do ano, seguida pela Rússia, com 23,04%. Entretanto, em receita, aconteceu o inverso: a Rússia está em primeiro lugar, com 25,91%, e a Ucrânia, com 23,77%.

No mês de setembro, a dobradinha se repetiu: a Ucrânia liderou o ranking, respondendo por 28,69% das exportações, seguida pela Rússia, com 27,81%. E também ocorreu situação inversa no aspecto receita: a Rússia respondeu por 29,11% desta, e a Ucrânia, por 27,45%.

Hong Kong é o terceiro destino, tanto do mês como do acumulado do ano.

Rússia - De janeiro a setembro, o Brasil exportou para a Rússia 98,64 mil t, uma queda de 16,28% em relação a igual período de 2011. Em receita, as exportações acumuladas neste ano foram de US$ 281,81 milhões, uma redução de 23,19% na comparação com o acumulado de 2011.

Hong Kong - Para Hong Kong, o Brasil exportou 92,73 mil t e US$ 224,44 milhões, de janeiro a setembro deste ano, uma redução de 1,59% em volume e 1,01% em valor.

Ucrânia e elevação de tarifas
– De janeiro a setembro deste ano, as vendas para a Ucrânia atingiram 100,57 mil t e US$ 258,55 milhões, uma variação de 119,44% em volume e 93,15% em valor, em relação ao mesmo período de 2011.

A Ucrânia, por ser um mercado importante, exige atenção especial neste momento: o governo do país pediu permissão, recentemente, à Organização Mundial do Comércio (OMC), para elevar a alíquota de cerca de 250 linhas tarifárias, entre elas as da carne suína. Trata-se de pedido que precisa ser rechaçado com firmeza, pois deixaria de ter sentido consolidar tarifas ao entrar na OMC e subitamente solicitar uma alteração dessa magnitude, afirma o presidente da Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (ABIPECS), Pedro de Camargo Neto.


África do Sul: ABIPECS quer abertura de contencioso - A solicitação da ABIPECS ao Ministério das Relações Exteriores para a abertura de um contencioso contra a África do Sul, em função de barreira sanitária ilegal desde 2005, continua sem receber a atenção do governo. “É lamentável que permita prejudicar um setor sem promover um contencioso que, embora prometido, até hoje não foi iniciado”, diz Pedro de Camargo Neto.

Argentina - Para a Argentina, as exportações de carne suína tiveram uma queda de 43,27% em volume, de janeiro a setembro, e de 39,96% em valor, na comparação com o mesmo período de 2011, em função da paralisação de autorizações que vinham sendo concedidas até o fim de junho. No mês de setembro, porém, continuaram a fluir quase no mesmo ritmo que julho e agosto.

Os principais destinos em setembro foram: Ucrânia, Rússia, Hong Kong, Argentina e Angola. Os países que mais compraram carne suína brasileira em 2012: Ucrânia, Rússia, Hong Kong, Angola e Singapura.

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