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Exportações de frango do Paraná cresceram 23%

Em quilos, o aumento das exportações foi de 21% neste primeiro trimestre, passando de 141.698 para 171.379 toneladas


O primeiro trimestre de 2005 foi de conquista de novos mercados e de consolidação do Paraná como o Estado que mais aumenta as exportações de frango no País. No período, as avícolas paranaenses exportaram 23% mais, em volume financeiro, do que no mesmo intervalo do ano passado. Foram US$ 177,45 milhões que entraram para a balança comercial do Estado. O frango (em cortes e congelado) é, hoje, o segundo produto que mais rende para o Paraná, perdendo apenas para o complexo soja (bagaço, grão e óleo).

Em quilos, o aumento das exportações foi de 21% neste primeiro trimestre, passando de 141.698 para 171.379 toneladas. O resultado foi o melhor entre os estados exportadores. Santa Catarina, que lidera o ranking de vendas externas do país, por exemplo, registrou aumento de 13%, tanto em toneladas como em dólares. No total das exportações brasileiras, o crescimento foi de 18% (em relação ao volume em kg) e de 4,6% (no índice financeiro).

Mais investimento

De acordo com o presidente do Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Estado do Paraná (Sindiaviapar), Domingos Martins, estes números mostram uma tendência que já vem sendo observada há pelos menos um ano. “Estamos conquistando novos mercados e consolidando as vendas em países tradicionalmente já compradores da carne de frango paranaense”, afirma.

De acordo com ele, o Paraná tem o maior número de avícolas entre os estados brasileiros, o que contribui para que se busquem novas opções de mercado. “Todos os meses, novos países entram para a lista de compradores”, completa Domingos Martins. Entre os mercados em expansão o Sindiavipar destaca os países do Leste Europeu, países árabes e Japão.

Para os consumidores brasileiros, o empresário garante que, mesmo com o aumento das exportações, o mercado interno continua sendo abastecido. “Não há motivos para se pensar em falta do produto ou aumento de preços, porque a produção também está em ritmo acelerado e novas avícolas estão sendo abertas por todo o Estado.”

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