As exportações de frutas devem crescer em 2005 com a abertura de mercados na Ásia e clima mais favorável. O Instituto Brasileiro de Frutas (Ibraf) projeta embarques 20% maiores, chegando a 1 milhão de toneladas, e receita até 25% mais gorda, estimada em US$ 462,5 milhões. Em 2004, o setor não atingiu a meta de exportar 15% mais, mas aumentaram o volume (em 5%, para 850 mil toneladas) e a receita (em 10%, para US$ 370 milhões). Até outubro, de acordo com a Secex, as exportações aumentaram 2,9% em volume (para 676 mil toneladas) e 9,7% em receita (US$ 285,6 milhões).
Maurício de Sá Ferraz, consultor do Ibraf, atribuiu o desempenho a problemas com clima e pragas nos pólos exportadores de uva, manga, mamão e melão. A uva e a manga foram afetadas pelas chuvas que alagaram o Vale do São Francisco no primeiro trimestre. A região é responsável por 92% das vendas de manga e 98% da uva. Até outubro, as vendas de manga caíram 20,4%, para 83,6 mil toneladas, e as de uva, 16%, para 36,8 mil toneladas.
Maurício de Sá Ferraz, consultor do Ibraf, atribuiu o desempenho a problemas com clima e pragas nos pólos exportadores de uva, manga, mamão e melão. A uva e a manga foram afetadas pelas chuvas que alagaram o Vale do São Francisco no primeiro trimestre. A região é responsável por 92% das vendas de manga e 98% da uva. Até outubro, as vendas de manga caíram 20,4%, para 83,6 mil toneladas, e as de uva, 16%, para 36,8 mil toneladas.