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Exportações goianas crescem apesar da crise mundial

As exportações goianas cresceram 28% em setembro em comparação com igual período do ano passado, a despeito da crise financeira mundial


As exportações goianas cresceram 28% em setembro em comparação com igual período do ano passado, a despeito da crise financeira mundial. O valor foi de US$ 351,177 milhões. Em relação ao mês anterior, houve uma queda de 29,6%. Porém, esse é um fato que se registram todos os anos nos últimos quatro meses, quando ocorre naturalmente a desaceleração dos negócios. No acumulado do ano, as exportações goianas registraram alta de 45,53%, segundo dados da Secretaria de Indústria e Comércio (SIC).

No mês passado as importações também cresceram 56,91% em comparação com setembro do ano passado e chegaram a US$ 295,584 milhões. Mas quando se compara com agosto último houve queda de 11,3%. O saldo da balança comercial goiana (diferença entre exportações e importações) continua positivo em US$ 55,593 milhões e já representa 4,72% do total nacional percentual maior do que o registrado em agosto, de 3,63%.

De janeiro a setembro, as exportações goianas somam US$ 3,3 bilhões. A previsão do secretário de Indústria e Comércio, Luiz Medeiros, é que o valor fique entre US$ 4 bilhões a US$ 4,5 bilhões no fechamento do ano. Também de acordo com estimativa de Medeiros, as exportações goianas tendem a se manter em crescimento neste último trimestre do ano já que as empresas têm contratos fechados de exportações. Porém, ele mostra-se preocupado com os rumos dos negócios em 2009, a permanecer o atual quadro econômico mundial que aponta para a recessão, e caso venha falhar algum elo da cadeia produtiva.

Luiz Medeiros, numa reunião com os maiores exportadores goianos, afirmou que, por enquanto, não foi cancelado nenhum contrato de vendas de produtos para os próximos meses. Há, também um clima de tranqüilidade entre os empresários, sobretudo após as medidas de apoio ao setor produtivo anunciadas na segunda-feira, 6 de outubro, pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, e pelo presidente do Banco Central, Henrique Meirelles.

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